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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Volta Agra: prefeito procura Edivaldo Rosas para se recompor com o PSB


A informação mais comentada, nas primeiras horas desta quinta-feira (dia 14), foi uma visita que o prefeito Luciano Agra teria feito a Edivaldo Rosas, presidente do PSB, para se recompor com o partido. Agra teria argumentado que “uma amizade de 30 anos” (referindo-se ao governador Ricardo Coutinho) não poderia ser comprometida com uma simples disputa partidária, como foi o congresso realizado no último domingo.

Agra confidenciou que, após o congresso, “pode ficar inteiramente aliaviado” e que chegou a “dormir muito bem”, apesar do resultado adverso, com a sua derrota para Estelizabel Bezerra. Também assinalou que não está em seus planos apoiar um candidato de outro partido. Falou-se, inclusive, em Nonato Bandeira, candidato do PPS. Agra repetiu o que disse na entrevista de terça-feira, no lançamento do São João de João Pessoa: “Sou do PSB”.

Até onde o Blog pode apurar, os entendimentos ficam em suspenso, até o retorno do governador Ricardo Coutinho, que se encontra em périplo pela Europa. Mas, a julgar pelas conversações em andamento, é bem possível que o prefeito só espere pelo retorno de RC para anunciar engajamento na candidatura de Estelizabel Bezerra, como, aliás, afirmou o governador, logo após o tumultuado congresso do último domingo no Lyceu.

O que talvez ainda pode mudar a geografia dessa nova mudança de Agra, pelo que se comenta nos bastidores do PSB, é o retorno da secretária Roseana Meira (Saúde). Como se saabe, ela esteve viajando, nos últimos dias, desde o congresso do PSB, e volta nesta quinta. Há especulações de que Roseana tem ascendência sobre o prefeito e pode alterar o curso dos acontecimentos.

Caso se confirme o Volta Agra ao seio ricardista, então certamente recrudescerão as suspeitas de que toda a pendenga pública de Agra com RC não teria mesmo passado de teatro, para galvanizar a atenção da opinião pública, quando todos já haviam combinado o mesmo final: juntos e no mesmo palanque para enfrentar a oposição. Teatro ou armação, eis a questão.

Blog do Helder Moura

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