Radio Planeta Rei

domingo, 23 de dezembro de 2012

Passando a Limpo: Temporariamente fora do ar


Comunico aos leitores do Blog Passando a Limpo sua retirada do ar. Com a nova missão que me foi confiada pelo novo governo municipal, não terei tempo de está atualizando as postagens diariamente. 

Aos  62 seguidores e ao grande número de visitantes  que nos acompanharam durante um ano e seis meses,  queremos expressar a  mais sincera gratidão. Obrigado pela preferência que deram as nossas postagens e pelos comentários que fizeram acerca  dos assuntos aqui tratados. 

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo com muita paz, saúde e realizações.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Eduardo Campos: "Estarei com Dilma em 2014"

O governador de Pernambuco diz que não será candidato a presidente – e que, apesar de ser amigo de Aécio Neves, não apoiará o PSDB nas eleições

SEM ARROUBOS O governador Eduardo Campos no Porto de Suape. “Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua” (Foto:  Leo Caldas/Ed. Globo)

Não tenho tido a oportunidade nem o tempo de falar o que vou falar aqui. Quero dizer como está minha cabeça neste instante.” Foi com essa disposição de espírito que o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB recebeu ÉPOCA num final de manhã, em entrevista que entrou pela tarde. O cenário foi a sala de reuniões contígua a seu gabinete, no subsolo do Centro de Convenções, em Olinda, de onde exerce seu segundo mandato desde que o Palácio do Campo das Princesas entrou em reforma. Pela primeira vez numa entrevista, Eduardo Campos foi taxativo em relação ao assunto do momento: sua possível candidatura à Presidência da República em 2014. “Não é a hora de adesismos baratos, nem de arroubos de oposicionismos oportunistas”, disse. “Queremos que a presidenta Dilma ganhe 2013 para que ela chegue a 2014 sem necessidade de passar pelos constrangimentos que outros tiveram de passar em busca da reeleição.”

ÉPOCA – Estou convencido de que o senhor é candidato a presidente da República em 2014. É?

Eduardo Campos – E aí sou eu que vou ter de lhe desconvencer (risos). Tenho um amigo que é jornalista, experiente, que outro dia me disse: “Fulano de tal é candidato, e ninguém acredita. Você diz que não é, e ninguém acredita”. O que é que posso fazer? Na minha geração, poucos tiveram a oportunidade que tive de conviver com quadros políticos que sempre fizeram o debate com profundidade, olhando objetivos estratégicos, os interesses da nação, do povo. O quadro político que tem acesso a essa formação, e que a amadurece, percebe que suas atribuições e sua responsabilidade impõem essa visão que vai muito além do eleitoral e está até acima do eleitoral.

ÉPOCA – Explique melhor.

Campos – Nesse curto espaço de tempo, vamos decidir muita coisa no Brasil. Estamos vivendo uma crise sem precedentes lá fora. Essa crise há de gestar outro padrão de acumulação de capital. Outros valores vão surgindo. Com a importância que tem nesse concerto internacional, o Brasil fez, nos últimos anos, alguns avanços importantes. Na quadra mais recente, viveu três ciclos: o ciclo da redemocratização, o ciclo da estabilidade econômica e um ciclo do empoderamento da pauta social, uma coisa que se transformou, inclusive, em política econômica. Na brevíssima democracia que nós temos, tivemos líderes que, a seu modo, por suas virtudes e vicissitudes, interpretaram o que era um acúmulo de consenso na sociedade. Tiveram a capacidade de orquestrar frentes políticas que deram apoio e força política para viver esses ciclos.

ÉPOCA – O que é que o senhor vê neste cenário de crise?

Campos – Que essa disputa entre estes dois blocos que surgiram no processo da redemocratização, um liderado pelo PT – onde sempre estivemos incluídos – e outro pelo PSDB, muitas vezes com posições assemelhadas em relação a determinadas coisas, fez com que o país e o povo ganhassem. Houve conquistas para a população, no ciclo comandado pelo PSDB, e houve equívocos. E houve muitas conquistas no ciclo em que estivemos sob a liderança do presidente Lula. Essas conquistas não estão inteiramente consolidadas. Se a gente eleitoralizar esse momento, se a gente não pensar o país de forma larga, a gente pode se ver como lá no Quincas Borba (romance de Machado de Assis): “Aos vencedores, as batatas”. Mas o que você não pode, num momento como este, dessa importância, é interditar o debate político.

ÉPOCA – Debate que já está colocado.

Campos – A gente tem de compreender, a gente tem de respeitar, tem de fazer esse debate, ter a disposição de estimulá-lo. Os partidos puxam para o eleitoral, os quadros, a militância, a mídia que cobre isso, tudo puxa para o eleitoral. É natural. A gente tem de ter calma, paciência, e compreender. Agora, ninguém pode dizer o que acontecerá em 2014, nem quem está liderando esse processo, a própria presidenta Dilma. Ela tem nossa confiança, foi nossa candidata, com quem temos identidade, respeito pelos valores que ela traz para a vida pública. Ela é uma mulher que tem dignidade, tem força de pelejar com seus valores. Nem ela pode, a uma altura desta do campeonato, permitir que o debate se eleitoralize. Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua, nem da oposição nem a campanha da Dilma.

ÉPOCA – O senhor daria uma grande contribuição a essa tese que está defendendo agora – não eleitoralizar o debate neste momento – dizendo, com todas as letras, que apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014. Isso é água na fervura, acaba com a eleitoralização do debate.

Campos – Nosso partido foi o partido que tomou a decisão de não ter um candidato que tinha ponto na pesquisa para apoiar a presidenta Dilma. E passamos todo o tempo dizendo que a candidatura natural é a candidatura da Dilma.

ÉPOCA – Então, o senhor apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014?
Campos – Não há dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos na s base de sustentação. Não tenho duas posições. Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar Dilma é dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que não vamos estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de Dilma? Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB constrangendo algum programa, alguma decisão da presidenta Dilma? Não existe nenhum. Agora, entendemos que é a hora de cuidar do Brasil. Temos muitas ameaças e possibilidades pela frente.
"É uma verdade que eu sou amigo de Aécio Neves, mas, em palanque nacional, a última vez que estive com ele foi no palanque do Doutor Tancredo"

ÉPOCA – O senhor está dizendo algo como: “Oposição, tira seu cavalinho da chuva, porque em 2014 vou marchar com a presidente Dilma e com esse campo político do qual venho participando ao longo destes últimos anos”?

Campos – As pessoas dizem: “Eduardo é amigo de Aécio Neves”. É uma verdade. Mas a aliança feita em Belo Horizonte (PSB-PSDB) foi gestada por mim? Não. Foi gestada por Fernando Pimentel, que é uma pessoa ligadíssima à presidenta, ministro dela, e por Aécio. Eles me chamaram para perguntar se o PSB toparia filiar o Márcio (Lacerda, do PSB, que venceu a eleição para prefeito). Essa é que é a história. Em palanque nacional, a última vez que estive com Aécio Neves foi no palanque de doutor Tancredo. Agora, daí a desejar que a gente não dialogue... O presidente hoje do PSDB nacional é um deputado federal (Sérgio Guerra) que foi secretário do meu avô (Miguel Arraes, exilado político e ex-governador de Pernambuco) nos dois governos dele. Convivemos com ele, foi do meu partido, é meu amigo pessoal, com quem dialogo, e nem por isso esteve no meu palanque nas últimas eleições.

ÉPOCA – Dita com as palavras do ex-ministro Roberto Amaral, seu vice-presidente no PSB, a frase seria esta: “No plano nacional, não é possível fazer uma aliança com o PSDB”.
Campos – O PSDB está numa situação em que não defendeu nem o legado do Fernando Henrique nem propôs ainda algo que se coloque em debate na sociedade. E é isso que Fernando Henrique tem cobrado do partido, com grande lucidez. A hora é de qualificar o debate. Não vou entrar nesse debate de maneira desqualificada. Em respeito a meu partido, em respeito à presidenta e em respeito, sobretudo, ao país.

ÉPOCA – Por que o senhor quer ser presidente da República?

Campos – Quem lhe disse isso?

ÉPOCA – O senhor quer? O senhor tem esse sonho de ser presidente da República?

Campos – Deixa eu falar, com toda a tranquilidade: quando quis ser governador, disse às pessoas que queria ser governador. Procure neste país alguém que procurei dizendo: “Quero ser candidato a presidente da República”. Em março de 2005, disse que seria candidato a governador em 2006 (foi e ganhou, no segundo turno, com 65,36% dos votos). Agora eu não disse isso. É preciso saber que, na política, também há pessoas que pensam, sem necessariamente se colocar. E sei o que é que vou viver, esse estresse todo, as pessoas querendo, achando que devo ser, que posso ser, que vou ser, outros olhando de um jeito diferente, ou com uma desconfiança, porque as circunstâncias políticas no Brasil vão, no ciclo pós-Dilma, escolher novas lideranças que pautarão o debate político. Então tem de ter calma. Estou sereno, tranquilo. No dia em que eu vier a querer ser presidente, vou responder a essa pergunta. Mas hoje não.

ÉPOCA – Foi por isso que o seminário dos prefeitos eleitos do PSB, no final de novembro, com 600 participantes, não virou uma festa de lançamento de sua candidatura, como alguns setores esperavam?

Campos – Se eu quisesse, tocava fogo naquilo ali. Podia pedir a um governador, a um deputado.

ÉPOCA – E por que isso não aconteceu?

Campos – Porque a gente tem um debate político feito no partido. Nós temos responsabilidade. Calma! O país está numa situação de muita dificuldade. Se a gente não ganhar 2013, podemos botar abaixo 20 anos de construção brasileira. Se a gente importar essa crise, começar a destruir o mercado de trabalho, começar a eleitoralizar esse debate, ir para a luta fratricida e não sei mais o quê, vamos desmontar grande parte do que foi a conquista dos últimos 20 anos. É isso que está em jogo. E quem você acha que vai ser respeitado como quadro político? Quem for fazer a disputa eleitoral pela disputa
eleitoral? Ou quem pautar o que interessa à sociedade?

Revista Época

Prédio da Câmara Municipal de Teixeira será inaugurado hoje


Será inaugurado hoje, às 17 horas, o prédio que servirá de nova sede para a Câmara Municipal de Teixeira. 

Mesmo sendo uma das cidades mais antigas do sertão paraibano, era a única talvez em nossa região, que ainda não  tinha  um prédio próprio para o seu funcionamento. 

A construção foi realizada pela Presidenta Kay France Nunes, em um terreno adquirido na legislatura anterior, quando era presidente o ex-vereador Ariston Rodrigues. A obra teve início  no mês de setembro de 2011 por meio de uma parceria firmada entre o Poder Legislativo Municipal e o Poder Judiciário que, num projeto de ressocialização,  disponibilizou  20 detentos para trabalhar em sua fundação (cavar o alicerce). 

Muitas autoridades deverão participar da solenidade de inauguração que acontecerá na tarde de hoje. Temos informações que até o vice-governador  Rômulo Gouveia já confirmou  presença.

Parabenizamos a Presidenta Kay France que, com muita determinação e competência, conseguiu concretizar a edificação da sede do Poder Legislativo Municipal, apesar dos poucos recursos de que dispunha. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ricardo tentou coagir deputados antes da votação do Regimento, revela Aldemir


Após a exoneração de aliados dos quadros do Governo do Estado, o deputado estadual José Aldemir (PEN) soltou o verbo, nesta quinta-feira (20), e revelou que o governador Ricardo Coutinho (PSB) tentou coagir alguns deputados estaduais ameaçando demitir aliados. O fato ocorreu na noite anterior à votação do projeto que aprovou a reforma do Regimento Interno da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Em entrevista a Rádio Paraíba FM, José Aldemir afirmou que em conversa por telefone, na noite da última terça-feira (18), o governador Ricardo Coutinho o teria alertado sobre os riscos de votar a favor do projeto que pedia a mudança no Regimento Interno da Casa de Epitácio Pessoa - que define aprovação das contas do Governo do Estado por meio de votação secreta e por maioria simples.

“Ricardo disse para mim que essa matéria era um golpe ao governador e afirmou que quem fosse favorável a essa medida ou era seu inimigo ou era oposição ao governo. Eu tentei explicar que a matéria estava de acordo com a Constituição Federal e que não tinha postura e nem intenção de ser um golpista”, disse o deputado.

“Mas, você precisa ficar atento aos cargos que você possui”, sentenciou o governador.
Já José Aldemir comunicou que suas indicações eram fruto de consenso do grupo político que dá apoio ao próprio governador no município de Cajazeiras.

“Governador, os cargos não são meus, são seus, o senhor pode fazer com eles o que quiser. O senhor não vai me intimidar”, respondeu Aldemir.

Relação complicada
Ainda durante a entrevista, o deputado estadual chegou a afirmar que estava aliviado com a medida do governador e decretou o rompimento oficial da bancada do PEN com o governador Ricardo Coutinho. “Minha sensação é de alívio devido à relação estressante que nós parlamentares mantemos com o governador”, disse.

Por fim, José Aldermir chegou a desafiar o governador Ricardo Coutinho a provar que ele tinha feito qualquer tipo de chantagem ou pressão por cargos para aliados seus no governo.

Outro deputado que teria recebido a ligação do governador Ricardo Coutinho foi o deputado Edmilson Soares (PEN).

WSCOM

Em meio à crise, correligionários de deputados são exonerados


A informação chegou ao conhecimento dos deputados José Aldemir, Edmilson Soares e Branco Mendes, todos filiados ao PEN, através do Diário Oficial do Estado.

Numa única cantada, o governador Ricardo Coutinho (PSB) exonerou correligionários dos parlamentares.

Diz-se outros exonerações estão pra serem feitas com outros deputados por não terem votado a favor do governo na votação da mudança do velho para o novo Regimento Interno da Assembleia.

As demissões de correligionários dos deputados Aldemir, Edmilson e Branco, devem ter ocorrido em decorrência da sessão desta quarta (19), a última de 2012.
A crise entre os poderes Executivo e Legislativo tende a se agravar.

Marcone Ferreira

Ricardo comenta mudança de regimento: "Não vou ser acuado"


 O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), comentou no final da manhã de hoje a mudança aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado no regimento interno e que permite a apreciação de suas contas por maioria simples. O chefe do executivo estadual afirmou que a alteração no texto é " impensável em qualquer parte do mundo" e sinalizou o ajuizamento de recurso na Justiça Comum contra a decisão dos deputados paraibanos:

- Como é que se quer julgar contas de um governante com maioria simples? Até nove deputados podem rejeitar uma conta aprovada pelo Tribunal de Contas? O que eles querem com isso? esvaziar o TCE e achar que o Governo vai ser refém para outras coisas que não quero imaginar. Eu de antemão digo que o Governo não se dispõe. O Governo quer respeito para poder respeitar. Ou se aprende isso ou vamos ter problemas graves. Não existe uma Câmara e nem o Congresso que possa julgar contas de um governante por maioria simples. Essa mudança foi direcionada e as pessoas que estão direcionando não conseguem pensar em outra coisa que não seja fazer o Governo de refém. Esse caminho não vai funcionar. Cada um de nós tem que se esforçar para estar à altura dos cargos que ocupa. 

O governador sinalizou que a mudança no regimento da Assembleia Legislativa deverá ser objeto de contestação jurídica.

A entrevista foi concedida à repórter Mirela Vasconcelos, da Rádio Tabajara FM.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nego de Guri recebe diploma de prefeito de Teixeira

Prefeito Nego de Guri e vice-prefeito Deci Queiroz

A juíza Anna Maria do Socorro Hilario Lacerda Felinto presidiu  na manhã de ontem terça-feira (18) , na casa de show Olympu´s Hall, localizada na Praça Cassiano Rodrigues, centro de Teixeira, a solenidade de diplomação do prefeito eleito de Teixeira  Edimilson Alves dos Reis (Nego de Guri), do seu vice-prefeito Deci Queiroz e  dos nove vereadores eleitos que irão compor o o Poder Legislativo Municipal de 2013 a 2016.

Além de Nego de Guri, foram também diplomados, na mesma solenidade, os prefeitos eleitos das outras cidades que compõem a  30ª  zona eleitoral: Rosângela de Fátima Leite  (Desterro); Margarida Maria Fragoso (Mãe D’Água); Geraldo Terto da Silva, o Leo, (Cacimbas) e Daniel Dantas (Matureia).

Os cinco prefeitos diplomados da 30ª zona eleitoral 

A mesa foi composta pela juíza Anna Maria Felinto, pelos prefeitos Nego de Guri e Daniel Dantas, pelo vice-prefeito Deci Queiroz e pelo vereador de Matureia Nenen de Vicente.

Com a diplomação ocorrida na manhã de ontem, os prefeitos e vereadores eleitos na 30ª zona eleitoral  estão aptos a serem empossados no dia 1º de Janeiro de 2013 para cumprirem um mandato de quatro anos.

Fotos: Socorro Ramalho e Jackson Souza

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Prefeito eleito de Teixeira Nego de Guri será diplomado hoje

Denise (filha) ,Valdirene (esposa) e o prefeito  eleito
O prefeito eleito do município de Teixeira, Edmilson Alves dos Reis, conhecido popularmente como Nego de Guri, o novo vice-prefeito Decí Queiroz, os nove vereadores  eleitos e os suplentes  para a próxima legislatura (2013-2016) serão diplomados hoje,  terça-feira (18). A solenidade esta marcada para às 10h da manhã e acontecerá na casa de shows Olympu´s Hall, no centro de Teixeira.

Nego de Guri foi eleito com 3912 votos no último dia 07 de outubro pela coligação "Dignidade não tem Preço", formada pelo PMDB, PT, PRB  e PSL. 

Durante o evento, serão diplomados, também, os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e suplentes  das cidades de Mãe D’Água, Matureia, Cacimbas e Desterro.

Foto: Denise Reis 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Datafolha: De onde vem a força de Dilma-Lula?

lula dilma mat 201011011 Datafolha: De onde vem a força de Dilma Lula?

"Se a eleição fosse hoje, Dilma ou Lula venceriam", anuncia a manchete da "Folha" deste domingo para surpresa dos muitos analistas da grande imprensa que nos últimos meses chegaram a prever o fim da hegemonia do PT e das suas principais lideranças, que em janeiro completam dez anos no comando do país.

Após sofrer o mais violento bombardeio midiático desde a sua fundação, em 1980, o PT chega ao final de 2012, em meio do seu terceiro mandato consecutivo no Palácio do Planalto, como franco favorito para a sucessão presidencial, sem adversários à vista, segundo o Datafolha.

Os dois petistas estão praticamente empatados: Dilma teria 57% dos votos e Lula, 56%, ambos com mais votos do que todos os adversários juntos.

Na pesquisa espontânea, Lula, Dilma e o PT chegariam a 39%, enquanto os candidatos de oposição somariam apenas 7%.

A grande surpresa da pesquisa é a força demonstrada por Marina Silva (ex-PT e ex-PV), que ficaria em segundo lugar nos quatro cenários pesquisados.

O curioso é que Marina, que teve 19,3% dos votos na eleição de 2010, está há dois anos sem partido, desaparecida do noticiário político, e chega a 18% das intenções de voto na pesquisa estimulada, bem acima do principal candidato da oposição, o tucano Aécio Neves, que oscila entre 9% e 14%.

Por mais que a mídia se empenhe em jogar criador contra criatura, a verdade é que a atual presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva parecem formar uma entidade só, a "Dilmalula" _ e é exatamente daí que emana a força da dupla, cada um fazendo a sua parte no intricado jogo do poder.

Dilma, que até aqui vem sendo preservada pela imprensa, mais preocupada em destruir a imagem de Lula e do seu governo, saiu esta semana em defesa do ex-presidente quando se tornaram mais violentos os ataques _ e foi bastante criticada por isso.

Mas é exatamente na leladade entre os dois, tanto pessoal como no projeto político, que se baseia esta parceria aprovada por 62% da população brasileira, de acordo com a pesquisa CNI-Ibope divulgada esta semana.

Desde a posse em janeiro do ano passado, Dilma e Lula combinaram de se encontrar a cada 15 dias para conversar pessoalmente sobre os rumos do governo, afastando assim as intrigas que costumam frequentar os salões palacianos.

O resultado está aí: com julgamento do mensalão, Operação Porto Seguro e novas denúncias contra o PT e Lula quase todos os dias, as pesquisas msotram que a grande maioria da população continua satisfeita com o governo e quer que ele continue.

No auge do bombardeio dos últimos dias, e certamente ainda sem saber os resultados das pesquisas, Gilberto Carvalho, ministro da secretaria-geral da Presidência da República, amigo tanto de Dilma como de Lula, desabafou:

"Os ataques sem limites que estão fazendo ao nosso querido presidente Lula têm um único objetivo: destruir nosso projeto, destruir o PT, destruir o nosso governo".

Pelo jeito, até agora não conseguiram. Ao contrário, apenas revelaram o tamanho do abismo que existe hoje entre o mundo real dos brasileiros, que vivem melhor do que antes, e o noticiário dos principais meios de imprensa, que coloca o país permanentemente à beira do abismo, envolvido em crises sem fim.

Isso talvez explique também porque aumentou, no mesmo Datafolha, o índice dos que não confiam na imprensa, que passou de 18% em agosto para 28% em dezembro.

Por tudo isso, penso que é hora do PT sair da defensiva e contar ao país e aos seus militantes o que está em jogo neste momento, dizendo de onde partem e com que interesses os ataques denunciados por Gilberto Carvalho.

Ricardo Kotscho/R7 

O Clima Político Está Ruim e Pode Piorar, por Marcos Coimbra


Marcos Coimbra
O ano termina e o clima político anda ruim. Piorou nos últimos meses e nada indica que vá melhorar nos próximos.

O que provoca esse anuviamento não são as tensões naturais que existem entre oposição e governo. Nada há de extraordinário nelas. Estranho seria se vivessem de acordo.

Está em curso um duplo processo de desmoralização. O primeiro foi concebido para atingir o PT e sua principal liderança, o ex-presidente Lula. O segundo decorre do anterior e afeta o sistema político como um todo.

Alguns diriam que esse é que é grave. Que a campanha anti-PT é circunscrita e tem impacto limitado. Que seria, portanto, menos preocupante.

Pensar assim é, no entanto, um equívoco, pois um leva ao outro.

Em democracias imaturas como a brasileira, todo o sistema partidário sofre quando uma parte é atacada. Mais ainda, se for expressiva.

O PT não é apenas um partido grande. É, de longe, o maior. Sozinho, tem quase o dobro de simpatizantes que todos os demais somados.

Só um ingênuo imaginaria possível um ataque tão bem calibrado que nem um respingo atingisse os vizinhos. Na guerra moderna, talvez existam mísseis de precisão cirúrgica, capazes de liquidar um único individuo. Na política, porém, isso é fantasia.

A oposição institucional o reconhece e não foi ela a começar a demonização do PT. Até enxergou no processo uma oportunidade para ganhar alguma coisa. Mas suas lideranças mais equilibradas sempre perceberam os riscos implícitos.

Como vemos nas pesquisas, a população desconfia dos políticos de todos os partidos. Acha que, na política, não existem santos e todos são pecadores. Quando os avalia, não contrapõe “mocinhos” e “bandidos”.

Com seus telhados de vidro e conscientes de que processos desse tipo podem se tornar perigosos, os partidos de oposição nunca se entusiasmaram com a estratégia.

Foi a oposição extra-partidária quem pisou e continua a pisar no acelerador, supondo que é seu dever fazer aquilo de que se abstiveram os partidos.

Pôs sua parafernália em campo - jornais, redes de televisão, revistas e portais de internet - para fragilizar a imagem do PT. A escandalização do julgamento do mensalão foi o caminho.

Como argumento para esconder a parcialidade, fingem dar importância à ética que sistematicamente ignoraram e que, por conveniência, sacam da algibeira quando entendem ser útil.

Quem duvidar, que pesquise de que lado tradicionalmente estiveram as corporações da indústria de mídia ao longo de nossa história.

Os resultados da eleição municipal deste ano e os prognósticos para a sucessão presidencial em 2014 mostram que a escalada contra o PT não foi, até agora, eficaz.

Sempre existiu um sentimento anti-democrático no pensamento conservador brasileiro. Desde a República Velha, uma parte da elite se pergunta se nosso povo está “preparado para a democracia”. E responde que não.

Que ele precisa de tutores, “pessoas de bem” que o protejam dos “demagogos”. É uma cantilena que já dura mais de cem anos, mas que até hoje possui defensores.

A frustração da oposição, especialmente de seus segmentos mais reacionários, a aproxima cada vez mais da aversão à democracia. Só não vê quem não quer como estão se disseminando os argumentos autoritários.

Embora acuados, cabe aos políticos reagir. É a ideia de representação e o conjunto do sistema partidário que estão sendo alvejados e não somente o PT.

Para concluir com uma nota de otimismo: são positivos alguns sinais que vieram do Congresso esta semana. Embora mantenham, para consumo externo, um discurso cautelosamente radical, as principais lideranças do governo e da oposição trabalham para evitar confrontações desnecessárias.

Forma-se uma vasta maioria no Parlamento em defesa do Poder Legislativo, ameaçado de perder prerrogativas essenciais à democracia. Quem decide a respeito dos representantes do povo são os representantes do povo, como está na Constituição.


Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

domingo, 16 de dezembro de 2012

Segundo pesquisa Datafolha, Lula e Dilma venceriam no primeiro turno

Com mensalão ou sem mensalão, eleitores brasileiros querem Lula ou Dilma de novo, diz Datafolha.

Lula ou Dilma venceria no primeiro turno. Ou seja, os brasileiros querem o PT de qualquer jeito. Esta é a manchete de hoje do jornal Folha de S. Paulo. Segundo pesquisa do Datafolha, o ministro Joaquim Barbosa (STF) — sic, como se fosse um partido político — está tecnicamente empatado com senador mineiro Aécio Neves (PSDB). A seguir, eu reproduzo a matéria assinada pelo jornalista Fernando Rodrigues:

Com Lula ou Dilma, PT hoje venceria no primeiro turno

Se a eleição presidencial fosse hoje, o PT teria dois nomes com chance de vencer no primeiro turno. Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva têm no momento mais intenções de voto do que todos os possíveis adversários somados, aponta pesquisa Datafolha feita na quinta-feira.

Dilma vai de 53% a 57%, conforme o cenário. Lula teria 56% se disputasse a Presidência. No Brasil, vence no primeiro turno o candidato que tem mais da metade dos votos válidos. O PT ganhou três disputas para o Planalto (2002, 2006 e 2010), mas só no segundo turno.

O Datafolha ouviu 2.588 pessoas em 160 cidades no dia 13. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Embora os percentuais de Dilma e de Lula sejam equivalentes na pesquisa estimulada (quando o entrevistado escolhe um nome a partir de uma lista), a situação muda no levantamento espontâneo.

Na pesquisa sem estímulo de nomes, Dilma recebe 26% das preferências.

Com menos da metade, mas isolado em segundo, vem Lula, com 12%. Há também 1% cuja preferência é “PT” ou “vai votar no PT”. O petismo somado recebe 39% de intenções de voto espontâneas segundo o Datafolha.

Os candidatos de oposição têm percentuais modestos no levantamento espontâneo. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) registra 3%. Os também tucanos José Serra e Geraldo Alckmin têm 2% e 1%, respectivamente. Marina Silva (sem partido) aparece com 1%. Outros 46% não responderam.

Quando o Datafolha pergunta sugerindo cenários, os percentuais de todos os possíveis candidatos aumentam. Foram testadas quatro listas, sendo três com Dilma e uma com Lula. Os petistas vencem em todas.

JOAQUIM BARBOSA

Uma novidade na pesquisa foi o nome de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, relator do julgamento do mensalão.

Barbosa pontua 9% quando a candidata do PT é Dilma. Ele empata tecnicamente, na margem de erro, com Aécio Neves, que fica com 11%.

Se Barbosa é testado num cenário no qual Lula é o candidato do PT, o presidente do STF registra 10% de intenções de voto. Aécio fica com 9%.

AÉCIO NEVES

Principal nome tucano para 2014, Aécio ainda tem um desempenho tímido.

O melhor percentual de Aécio é quando estão na lista só Dilma, Marina e ele. Aí o senador do PSDB registra 14%. Dilma lidera nessa hipótese, com 57%. Marina marca 18%.

Quando o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, aparece também como candidato, ele subtrai votos de Aécio. Campos fica com 4%. Aécio desce para 12%. Dilma segue liderando, com 54%. Marina não se move e mantém 18%.

MARINA SILVA

Uma surpresa na pesquisa Datafolha é a resistência de Marina Silva. Ela concorreu a presidente em 2010 pelo PV e teve votação expressiva (19,3%), mas saiu do partido e reduziu sua presença na mídia nos últimos dois anos.

Ainda assim, Marina aparece como segunda colocada na disputa para 2014, com percentuais variando de 13% a 18%. Manteve seu patrimônio eleitoral sem ter se dedicado a atividades partidárias.

EsmaelMorais.com.br

Concurso de Cacimbas vai ser realizado neste Domingo (16)

Segundo informações passadas a nossa redação pela Paula Renye funcionária da Prefeitura Municipal de Cacimbas PB, o Concurso 001/2012 será realizado, neste domingo, como previsto no Edital. 

Local de realização das provas é a Escola Municipal Tertulino Cunha, e o horário de inicio será Manhã 9:00 horas: Tarde: 14:00 horas.

Os candidatos deverão comparecer no local das provas com antecedência mínima de 30 (trinta minutos), munidos de caneta esferográfica (azul ou preta), lápis, borracha, Cédula de Identidade (RG) ou Carteira de Trabalho e Protocolo de Inscrição.

No horário estabelecido os portões serão fechados, não se permitindo a entrada de candidatos retardatários.

Desterro 1

O OCASO DO CORONEL : João Lyra que já foi considerado o parlamentar mais rico do Congresso. Agora, mergulhado em dívidas de R$ 2 bilhões

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Deputado João Lyra
Personagem que ilustrou como poucos a história de coronelismo do Nordeste brasileiro, o deputado federal João Lyra (PSD-AL), 82 anos, vive sua decadência empresarial e política. Dono de um império que inclui imensas extensões de terra, imóveis de luxo, cinco usinas de cana-de-açúcar, empresas de comunicação, táxi aéreo e até uma fábrica de adubos, um dos usineiros mais importantes do País está afundado em dívidas e dá adeus ao título de parlamentar mais rico da Câmara dos Deputados. Antes dono de um prestígio inabalável, que lhe rendeu dois mandatos em Brasília e poder de influência na política de seu Estado natal, Alagoas, Lyra vive hoje sua ruína sob o fantasma da falência e do ostracismo. Para traçar o caminho da decadência do coronel, ISTOÉ percorreu a sede das empresas do parlamentar. Deparou-se com portas lacradas e seguranças armados, ouviu funcionários demitidos, advogados e representantes do Judiciário ligados ao processo de recuperação judicial do Grupo João Lyra.

Em valores atualizados, o deputado deve R$ 2 bilhões, dez vezes o patrimônio pessoal declarado por ele à Justiça Eleitoral há dois anos. Em setembro, o juiz Marcelo Tadeu decretou a falência de seu conglomerado, entregando o comando de suas empresas a interventores. “Não dá para fechar os olhos para os débitos e essa situação vinha se arrastando há anos”, disse o juiz, que alega ter sofrido ameaças de morte por conta de sua atuação em desfavor de João Lyra. Há apenas dois meses, cinco auditores fazem uma devassa nas contas das usinas. As primeiras análises mostram que havia recursos em caixa para cumprir as negociações judiciais dos débitos, apesar dos argumentos de crise no setor sucroalcooleiro e das enchentes que atingiram Alagoas nos últimos anos. “A situação parece bem diferente do que era passado oficialmente nas negociações. Eles vinham dando calote em todo mundo deliberadamente”, resume um dos credores envolvidos no processo. Na ação de falência do Grupo João Lyra, que corre em sigilo, seus advogados não negam os débitos. Entretanto, dizem que não concordam com os critérios da cobrança. Também apelam para a importância do grupo na geração de empregos, especialmente em Alagoas e Minas Gerais. São cerca de seis mil funcionários diretos.

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A história da queda de Lyra começa em 2006, quando o atual deputado gastou parte da sua fortuna em uma campanha desesperada pelo comando do governo de Alagoas. Documentos obtidos com exclusividade por ISTOÉ mostram que desde então as dívidas do usineiro começavam a se acumular e as cobranças judiciais se amontoavam no departamento jurídico do grupo. Na época, Lyra ainda gozava de prestígio de coronel e, apesar de ter perdido a eleição e cerca de R$ 60 milhões que gastou com a campanha, conseguiu usar sua influência para protelar as ações de cobranças, em vez de negociá-las.

Para continuar mantendo seu alto padrão de vida, e as empresas em funcionamento, Lyra iniciou uma estratégia de calotes em série contra bancos privados, tanto estrangeiros como nacionais, e também entidades públicas. A cada ano e período de entressafra da cana-de-açúcar, seu grupo entrava com pedidos de empréstimos em diferentes bancos. Conseguiu abocanhar quase R$ 1 bilhão de pelo menos três instituições estrangeiras (um banco francês, um belga e um inglês), além do Banco do Nordeste, Bradesco e até do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mas o usineiro, mesmo com o lucro da safra, deixou de pagar os empréstimos. Quando pressionado, renegociava a dívida. Fez isso ao menos seis vezes, segundo o processo de falência do Grupo João Lyra, obtido pela reportagem. Em 2010, a situação chegou ao limite. Os bancos estrangeiros, credores rurais e funcionários com salários atrasados decidiram cobrar a dívida de Lyra.

O calote bilionário se soma à lista de abusos alimentados pela impunidade. A influência de Lyra no Judiciário alagoano é conhecida há tempos. Nos anos 1990, ele conseguiu se livrar de acusações de assassinatos, apesar dos depoimentos e indícios contundentes de sua participação nos crimes. Em 1991, Lyra foi acusado pelo Ministério Público de mandar matar o amante da ex-esposa. Cinco anos depois, o parlamentar foi apontado como o mandante do assassinato do fiscal de renda Sílvio Vianna, que o cobrava por impostos devidos à União. O deputado, por meio de sua rede de influência, conseguiu engavetar os processos, que acabaram prescrevendo depois que ele completou 70 anos.
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A última demonstração de poder veio das mãos do amigo e presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Sebastião Costa Filho, que, durante um plantão de domingo, suspendeu o processo de falência de Lyra. Alegou que a decisão do juiz Marcelo Tadeu não foi imparcial. Tadeu é antigo desafeto do deputado. Mas a decisão de Costa Filho não teve efeito prático. O caso já está no Superior Tribunal de Justiça, por conta de recurso do próprio Lyra. ISTOÉ ouviu dois ministros do STJ. Apesar de ainda não conhecerem a fundo o processo, ambos contaram que em casos semelhantes a corte já decidiu que o dinheiro do dono das empresas deveria ser usado para quitar as dívidas.

A crise nos negócios deixou o parlamentar com a saúde debilitada. A convivência conflituosa com a família tem agravado as doenças. Pai de quatro filhos, entre eles Tereza Collor, a musa do impeachment, o deputado não fez sucessores. Não treinou herdeiros naturais para cuidar dos seus negócios e a família não se encontra com frequência. Nas últimas décadas, suas companhias são assessores muito bem pagos, seguranças e, recentemente, a nova esposa, quase 30 anos mais jovem. Voa de jatinho particular entre Brasília e Maceió, e de helicóptero dentro da cidade.

Ao transitar nos corredores do Congresso, o parlamentar mantém-se distante das discussões e das rodinhas de políticos. Sempre circula pelas laterais, evitando o centro do plenário, onde as televisões captam imagens em tempo real e os deputados se digladiam na disputa por microfones. Isso quando ele aparece na Casa. Além de ser o mais faltoso, tendo comparecido a menos de 30% das sessões de 2012, o deputado apresentou este ano apenas quatro projetos. Três eram simples sugestões a ministérios, e outro foi elaborado sob medida para beneficiar a si mesmo. Pediu à Secretaria de Patrimônio da União a redução do laudêmio e da taxa de ocupação cobrados de quem mora em áreas pertencentes à Marinha. Ocorre que Lyra vive em uma luxuosa cobertura à beira-mar em Maceió e paga cerca de 3% do valor do imóvel à União. Na justificativa do projeto, o deputado alega que as taxas são abusivas e que também é preciso rever a dívida das famílias que acumulam débitos de laudêmio. Ele não paga a taxa há cinco anos. Pelo visto, o coronel continua o mesmo. Mas a possibilidade de que finalmente seja alcançado pela Justiça mostra que os tempos mudaram.

Isto é
Foto: Orlando Brito

sábado, 15 de dezembro de 2012

Prefeito eleito Nego de Guri se reúne com secretários e assessores do futuro governo municipal

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Estiveram reunidos durante toda a tarde e início da noite de ontem (sexta-feira 13) o prefeito eleito de Teixeira Nego de Guri, o vice-prefeito  Deci Queiroz, todos os membros do 1º escalão (secretários e adjuntos)  e os novos integrantes da equipe de licitação do governo municipal  que se instalará a partir de 1º de janeiro de 2013.

Na oportunidade a assessora contábil Janusa Sotero, o assessor jurídico José Lacerda e  Socorro Campos passaram informações e tiraram dúvidas dos presentes em relação  a  parte da contabilidade, das leis e das políticas de assistência social da futura administração do município de Teixeira. 

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O prefeito achou o encontro bastante proveitoso e marcou uma nova reunião para a próxima quarta-feira (19),  quando será  discutido e definido o plano de trabalho de cada secretaria, contendo as  ações que deverão ser executadas nos primeiros dias do governo.


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Fotos: Edney Lisboa

Resultado da enquete: Quem você gostaria que fosse o Presidente da Câmara de Vereadores de Teixeira?

Na opinião da maioria dos internautas que participaram da enquete, Valone deveria ser o futuro presidente da Câmara Municipal de Teixeira.

Confira o número de votos e o percentual obtido por cada vereador: Valone Dias 97 (38%), Ederivaldo Macário 62 (24%), Jarbas 21 (8%), Carlos de Teína 16 (6%), Zezé 16 (6%), Almir Julião 15 (5%), Assis Catanduba 11 (4%), Pedro Bento 8 (3%) e Galego de Lô 5 (1%). 

Lembramos que este levantamento não é pesquisa eleitoral e não tem valor científico, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.

Incêndio criminoso na Câmara Municipal de Cacimbas - PB



Um incêndio criminoso marcou a noite desta sexta-feira (14) na cidade de Cacimbas, no sertão paraibano.

O fato aconteceu na câmara municipal, casa Maria do Socorro Melo, localizada na rua Joseja Ventura, s/n, e teve inicio por volta 19:00 hs.

Ao ser constatado pelos moradores da cidade, que prédio da Câmara estava pegando fogo, os mesmos de imediato acionaram a policia militar, juntamente ao corpo de bombeiros da cidade de Patos.

Ao ser informado o corpo de bombeiros, enviou uma equipe ao local, a qual, chegou por voltas das 23:50 hs, conseguindo conter com exito o fogo no local, ultilizando-se de baldes de agua. O tempo da operação foi de cerca de 10 minutos.

O incêndio ocorreu em apenas um ponto do prédio, o qual se encontrava os arquivos da câmara (documentos), destruindo-os, porem não atingiu todos os arquivos e armarios.

A averiguar o local foi constatado que a entrada dos fundos havia sido arrombada, o que leva a certeza da ação criminosa.

Segundo populares, o local estava desativado a cerca de 1 ano, e devido não ter vigilancia no local,  facilitou a entrada dos meliantes.

A pericia deve reiniciar o trabalho neste Sabado, dando curso as investigações.

Veja fotos:




Fonte e fotos: Jackson Souza I Dário Cardoso

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Justiça cancela concurso público de Cacimbas por irregularidade


TCE PB determina Suspensão de Concurso em Cacimbas.A pedido do prefeito eleito de Cacimbas, Geraldo Terto da Silva, o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), determinou ao atual prefeito de Cacimbas, Nilton de Almeida, a imediata suspensão da realização do concurso público, que seria realizado pelo município, conforme edital datado para 01/01/2012.

A decisão determina que o município nulifique o concurso, devido às conjecturadas irregularidades feitas em razão do mesmo. Dentre as irregularidades do concurso homologadas, destaca-se que as vagas ofertadas no edital certame em apreço (122), abrangendo 22 cargos, corresponde a um incremento da ordem de 32,44% do total de servidores atualmente existentes (efetivos e contratados por tempo determinado), fato que acarretará, sem sombra de dúvidas, um substancial incremento nos gastos com pessoal daquela Prefeitura Municipal, em detrimento do equilíbrio financeiro exigido pela Lei de responsabilidade Federal (art. 21) e pela própria Constituição Federal (art. 37, inciso XIII e § 1º do art. 169), sugerindo, ao final, a concessão de medida cautelar para suspender a realização do concurso público, até que a administração comprove que a sua realização não resultará em aumento de despesa vedado pela Lei Complementar nº 101/2000.

Jackson Souza com informações da TCE-PB

Presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, conclama militância a sair em defesa de Lula

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"Não apenas eu, como presidente do PT, mas eu acho que a maioria dos brasileiros e brasileiras está indignada neste momento. Indignada porque uma pessoa como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mudou a face do Brasil e ajudou a tirar milhões de pessoas da miséria, é agora atacado por uma pessoa que está condenada, não tem nenhuma credibilidade, e calunia nosso presidente", acrescenta. Clique aqui para ver o vídeo

Leia, também, a íntegra do discurso do ex-presidente Lula proferido ontem, em Paris, no "Fórum pelo Progresso Social”.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Olha a força política dos Matutos do Sertão paraibano: Prefeito elegeu nove vereadores, dois filhos e um neto


Em São José de Princesa, Sertão da Paraíba, a campanha de 2012 reforçou a liderança do clã liderado pelo prefeito Luiz Ferreira de Morais, conhecido como Luiz de Matuto (PMDB), 65 anos. Ele se reelegeu e levou junto a filha, Ângela Rúbia Diniz Morais (PC do B) como vice. 


Ela tem 39 anos e é conhecida como Rúbia Matuto. A coligação “pai e filha”, formada pelo PMDB e PC do B, elegeu 9 dos 9 vereadores. Foram sete do PMDB e dois do PC do B. Luiz de Matuto também conseguiu eleger outro filho - Juliano Matuto - para vereador pelo PC do B. 

E em Princesa Isabel, município do qual São José foi desmembrado em 1994, Luiz de Matuto também influenciou na vitória do vereador mais bem votado: Robson de Matuto, de 18 anos. Filiado ao PC do B, ele é filho de Rúbia Matuto e neto de Luiz de Matuto. Obteve 1.007 votos.

 Mas a influência de Luiz de Matuto não se limita a São José e Princesa Isabel. Ele ajudou na vitória do genro, Charles de Charamba (marido de Rúbia Matuto), a vice-prefeito do município de Curral Velho. Charles de Charamba é filiado ao PSDB e ainda emplacou uma cunhada para a Câmara. Amanda, cunhada de Charles, foi eleita vereadora pelo PC do B. Ela foi candidata para preencher a cota das mulheres e acabou ganhando. 

Luiz Matuto comanda a política em São José de Princesa desde que o município foi criado, em 1994. Quem garante é o ex-vereador e atual secretário de Agricultura do município, Damião Ferreira. Segundo ele, Luiz de Matuto foi o primeiro prefeito de São José. Depois foi reeleito.

Após o segundo mandato, Luiz de Matuto indicou e elegeu o sucessor, Sebastião Roberto, conhecido como Sião, cujo mandato ocorreu entre e 2005 2008. “O prefeito Luis de Matuto foi vereador por dois mandatos na cidade de Princesa Isabel. Após a emancipação de São José de Princesa, ele foi eleito prefeito em 97 e reeleito em 2001. Nos dois mandatos, seu vice foi Nehemias Pereira. Em 2004, seu sucessor foi Sebastião Roberto, o popular Sião”, disse Rúbia Matuto.

Na campanha de 2008, Luiz de Matuto tirou Sebastião e novamente apresentou seu nome para a disputa, com sua filha, Rúbia como vice. A chapa foi vitoriosa. “Em 2008, Luiz de Matuto voltou a ser eleito novamente como prefeito, tendo como vice-prefeita a própria Rúbia Matuto e como vereadores seu filho, Juliano Matuto, e seu genro, Sandro Júnior. E conseguiu eleger todos os vereadores da coligação”, lembrou Damião Ferreira. Na campanha deste ano, ele e Rúbia foram reeleitos com 76% dos votos.

De acordo com Damião Ferreira, a família de Luiz de Matuto está no comando da política local desde a emancipação de São José de Princesa e vai demorar a deixar o poder. Isto porque os netos são treinados na política pelo próprio avô desde pequenos.

Conforme Damião, Luiz de Matuto leva os netos para as atividades cotidianas, ensinando a atividade política aos mesmos. “Antes de ser prefeito de São José de Princesa pela primeira vez, Luiz de Matuto foi duas vezes vereador em Princesa Isabel, representando o então distrito de São José e brigando por melhorias nas condições de vida da população”, frisou Damião. 

O município de São José de Princesa, desde 97, tem suas prestações de contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do estado (TCE) e pela Câmara Municipal. “Estes fatos respaldam a família Matuto como referência na política do Sertão paraibano”, acrescentou Damião.

Correio da Paraíba

Transposição será concluída em 2015, garante o ministro Fernando Bezerra

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O ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) garantiu hoje ao Jornal do Commercio que a obra de transposição do rio São Francisco deverá ser concluída até 2015, “mas teremos água correndo em 2014”.

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Senador Cássio Cunha Lima
O ministro foi sabatinado ontem na Comissão Especial do Senado que acompanha a execução da obra e recebeu críticas do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) pelo fato de os trabalhos não terem sido concluídos no prazo previsto: 2012. Ele disse aos senadores que a obra atrasou devido à sua complexidade, que passa pelas deficiências no projeto básico e na sua divisão em 16 lotes.

“Não sei se essa (a divisão da obra em lotes) foi a melhor solução”, afirmou. Ele negou que a obra esteja abandonada dizendo atualmente trabalham nela 4.100 operários. Mas deixou claro que ao não vai voltar ao “pico” de 2010, quando dava emprego a 9 mil pessoas, “porque a parte de terraplenagem já foi concluída”.

Blog do Inaldo Sampaio

Ofensiva contra Lula não tem mais limites

lula e dilma Ofensiva contra Lula não tem mais limites

Julgamento do mensalão, Operação Porto Seguro e agora o vazamento na imprensa de novo depoimento feito à Procuradoria-Geral da República por Marcos Valério, réu condenado a 40 anos de prisão: a ofensiva contra o ex-presidente Lula não tem mais limites, é uma guerra sem quartel, sem data para acabar.

Em texto publicado aqui mesmo no Balaio no último dia 2 de novembro, eu já previa: "O alvo agora é Lula na guerra sem fim".

Não bastava condenar os dirigentes do PT acusados no processo do mensalão. O objetivo maior era demolir a imagem do principal líder do partido que completa dez anos no governo central agora em janeiro.

Os antigos donos do poder simplesmente não se conformam de ter perdido o controle do país depois de 500 anos de dominío.

Como não conseguiram recuperá-lo em sucessivas eleições, buscam agora outros meios para impedir a reeleição da presidente Dilma Rousseff, atingindo o seu principal eleitor, o ex-presidente Lula.

Para atingir este objetivo, tentam desde o início do governo Dilma jogar um contra o outro, buscando desqualificar o PT e as forças sociais que o levaram à vitória em 2002.

Até hoje não funcionou. Ainda ontem, durante visita oficial à França, a presidente Dilma foi a primeira autoridade brasileira a sair em defesa de Lula:

"É sabida a minha admiração,  meu respeito e a minha amizade pelo presidente Lula. Portanto, eu repudio todas as tentativas - e esta não será a primeira vez - de tentar destituí-lo da imensa carga de respeito que o povo brasileiro lhe tem".

A iniciativa do debate político no país para a discussão dos grandes temas nacionais deixou de ser do Executivo e do Legislativo e hoje é determinado por uma ação coordenada entre a mídia e as instituições jurídico-policiais, que estabelecem a pauta do noticiário.

Na mesma terça-feira em que uma reportagem do "Estadão" vazou as declarações feitas por Marcos Valério em depoimento à Procuradoria-Geral da República, em setembro, envolvendo Lula no mensalão, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ao ser indagado sobre a necessidade da abertura de novas investigações, não pensou duas vezes: "Creio que sim".

Foi o que bastou para que a concorrente "Folha" saísse com a manchete garrafal: "Presidente do Supremo quer Lula investigado no mensalão".

Faltando ainda dois anos para as eleições presidenciais de 2014, só posso atribuir esta ofensiva contra Lula agora ao desespero de setores alijados do poder pelo PT que não conseguem encontrar um candidato viável e confiável. Na falta de um candidato, procuram destruir o outro lado.

Cada vez que sai uma nova pesquisa de opinião mostrando a força de Dilma e Lula no eleitorado e a fragilidade dos candidatos da oposição, parece aumentar o furor dos que não se conformam com as conquistas sociais e econômicas dos últimos anos que garantem a alta popularidade dos líderes petistas, apesar do bombardeio sofrido nos últimos meses.

Desta forma, antes mesmo do julgamento do mensalão terminar, vai começar tudo de novo, quem sabe esticando o caso até as próximas eleições presidenciais, enquanto repousam no Supremo Tribunal Federal toneladas de processos antigos envolvendo outros políticos de outros partidos.

Balaio do Kotscho