Radio Planeta Rei

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Artigo de Matias Marcelino Campos

PARTIDOS POLÍTICOS ESTÃO NA ESTACA ZERO E ALIANÇAS “NOSFORA NADA”


Em pleno mês das convenções, faltando menos de vinte dias para o encerramento e cumprimento do Calendário Eleitoral, os políticos falam em cinco pré-candidatos a prefeito, muitos são os boatos de alianças, mas até a presente data não foi definido quem apóia quem, dando clara demonstração de fofocas e mentiras politiqueiras, que são inimigas da ética. Ainda não existe nenhum entendimento concreto, nem aparecem líderes capazes de arregimentar, já que diversos problemas de convivência humana são detectados. Ficando por conta de intermediários os ataque e contra-ataques que “nosfora nada”, em termo de avanços de alianças e dos pilares democráticos na era moderna, cada vez mais carente de jogadores políticos, a exemplo do ex-presidente e líder Lula.


Sou direto e taxativo nessa questão, ao dizer que o resultado nesta eleição de 2012, está parecendo uma empreitada fantasma, que precisa acima de tudo ética, uma palavra que deve estar presente em todas as atividades da vida, sobretudo, na arte de fazer política. O que se registra, é um distanciamento das forças políticas, gerando grande expectativa dos eleitores e seguidores, que esperam a cavalheiro, coerência e jogo limpo dos representantes das correntes partidárias, que precisam deixar de esquiar no gelo e partirem para a realidade. Basta de enganação, como se o povo fosse otário!


Fala-se somente numa aproximação do PT com o PMDB. Pelo lado da situação já existe uma definição mais confortável de 4 ou 5 partidos agregados. Outra corrente que rompeu e dividiu o bloco vencedor por quase 30 anos, ora tem pré-candidato, ora busca aliança inconsistente com suas tradições, porque passa pela crise da falta de vice na chapa majoritária, o que se caracteriza uma espécie de agouro em todas as correntes políticas, por falta de nomes para compor e fechar a chapa. Sem falar que a crise atinge também os partidos na formação de nomes nas candidaturas proporcionais.


Embora velhos caciques mandem os discípulos espalhar conversa furada por aí, visando atingir o grande público, mesmo com pessoas desacreditadas e sem consistência nas informações, só agitará um número insignificante da população, até porque ninguém acredita mais na megalomania de xerifes políticos, nem os novos espertos são tão limpos. Sejam quais sejam suas diferenças, acredito que todos se unam no assalto devastador pela Prefeitura, como doloroso presente absolutista do passado.

Porém o que mais chama atenção é a falta de um projeto com perspectiva de desenvolvimento, moralidade, respeito e justiça social, que garanta a melhoria da qualidade de vida e a busca da hegemonização com os mais amplos setores da sociedade. De uma coisa tenho certeza e passo assegurar, é que quase todos com raríssima exceção, só pensam exclusivamente no dinheiro e vantagem pessoal ou de grupo isolado. Pois o dinheiro maldito é sempre a área nervosa do poder político, uma cultura nociva e enraizada no serviço público, com a prática da malhação de Juda, no rasga, rasga das verbas públicas, principalmente nos dias 10, 20 e 30, e daí por diante.


Na verdade a falta de compromisso dificulta a definição das candidaturas, que vivem uma confusão psicológica de conflito, porque nenhum consegue responder: Quantos votos em tenho? Quantos votos eu preciso? Afinal qual a ideologia e sólida conduta moral que vou propagar no meu discurso. Não existe eloqüência com a prática de falhas irreparáveis na vida cotidiana, o que já está pautada no comportamento de alguns.

Vejo a maior confusão no potencial de votos consolidados nos partidos e possíveis coligações, pois os apoios e estratégias ainda estão a grosso modo dificultando conseguir os votos necessários para vencer as eleições e chegar a vitória com folga. Espero que essa disputa pelo dinheiro não se transforme num filme de bangue-bangue infernal, na terra de Padre Serrão, Cônego Bernardo, Dom Fragoso, missionário José Batista, etc.

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