Em
reportagem intitulada “A trama dos falsários”, a revista afirma que
parlamentares do PT de Minas teriam participado da criação da chamada “lista de
Furnas”, que conteria nomes de parlamentares, principalmente ligados ao PSDB e
ao DEM, supostamente beneficiados por doações ilegais nas eleições de 2002.
Uma foto minha ocupa toda a página inicial da matéria. Não tenho relação com o caso. Apenas os leitores que chegarem ao último parágrafo encontrarão menção a mim, quando a revista afirma que tive encontros com o William dos Santos, advogado de Nilton Monteiro, autor da denúncia da “lista de Furnas".
A revista requenta ilações já feitas pela imprensa em 2009, respondidas por mim à época. Fui procurado, então, pelo advogado Wiliam Santos, que representava Nilton Monteiro. Ele queria que eu participasse da defesa de seu cliente. Disse-lhe taxativamente que não tinha tempo para tratar do assunto, nem interesse.
Omissões e agressões, práticas comuns da Veja contra mim
A
revista, também, omite do leitor a informação de que na época a direção do PT
agiu com cautela em relação às denúncias sobre a "lista de Furnas",
pedindo investigações, inclusive sobre a autenticidade dos documentos.
Esse é
mais um episódio na escalada de agressões que Veja tem praticado contra mim.
As
seguidas tentativas da revista contra a minha imagem ganharam contornos
criminais quando foi descoberto, em agosto pp., que o jornalista Gustavo
Ribeiro tentou invadir o quarto do hotel no qual eu me hospedava em Brasília.
Como era de se esperar, o crime virou caso de polícia e agora está na alçada da
Justiça do Distrito Federal. O autor da reportagem desta semana é
exatamente Gustavo Ribeiro.
A revista
Veja ultrapassou todos os limites. O texto desta semana revela que além de
atacar a minha biografia, o PT e os governos de Lula e Dilma, a revista busca
me retaliar pelo processo contra Gustavo Ribeiro e influenciar o STF em relação
ao meu julgamento. As tentativas não vão prosperar.
Blog do
Zé Dirceu
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