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Véria Lacerda |
A sindicalista Véria
Lúcia Lacerda, diretora regional do SINTEP (Sindicato dos Trabalhadores
em Educação do Estado da Paraíba) convocou a imprensa patoense na manhã
desta sexta-feira (09), para denunciar supostas irregularidades na
administração do atual gestor da 6ª Região de Ensino, Cássio Rogério de
Araújo.
Véria atualmente luta contra um câncer e recentemente
realizou uma cirurgia na Capital do estado para retirada de uma das
mamas. Ela continua licenciada do cargo, inclusive com pedido de repouso
absoluto pelo seu médico, mas admitiu quebrar o repouso por conta das
constantes reclamações sobre a 6ª região de ensino.
Véria disse
que a preocupação agora é com o afastamento "arbitrário" em massa dos
servidores contratados, cuja documentação de cada um, continua em plena
vigência pelo menos até o dia 31 de dezembro 2011.
A sindicalista elaborou uma pauta de
reclamações referentes à administração de Cássio e disse que levará ao
Secretário de Educação do estado e não descartou uma audiência com o
governador Ricardo Coutinho.
Véria denunciou que o diretor da 6ª
região utiliza o veículo Oficial para resolver assuntos pessoais e faz
questão de viajar para João Pessoa, carregando papel, quando na verdade
essa atividade deveria ser atribuída única e exclusivamente a um Office
Boy ou em condução de Malote. Segundo ela o diretor não dispensa a
viagem por conta de uma diária que recebe no valor de R$ 120,00 (cento e
vinte reais).
Reclamou da ausência da publicação da
Lista Tríplice no Diário Oficial que dentre outras cláusulas, exige que
o candidato apto a assumir o cargo, obrigatoriamente tenha que morar na
cidade onde está implantada a Instituição.
Após
a coletiva com Vería os jornalistas resolveram procurar o diretor da 6ª
Região para rebater as acusações. Esse por sua vez disse que se sentiu
surpreso com a denúncia e quanto à situação das demissões jogou a
responsabilidade no governo do estado. Disse que não demite ou admite
sem a determinação do governo.
Cássio disse que desconhece a
denúncia de que estaria tratando de forma ditatorial os funcionários da
6ª regional. Admitiu algumas rescisões, mas disse que foram necessárias
por conta das irregularidades encontradas.
Patosonline