g Não foi no centenário, mas ontem o timão nos deu a alegria que ficou devendo no ano passado. O Corinthians é pentacampeão brasileiro e o Dr. Sócrates, o filósofo do futebol, foi homenageado como merecia com todos jogadores com o braço elevado e o punho fechado, símbolo das lutas contra as ditaduras, os direitos civis, a guerra do Vietnã, e tantas outras travadas na época da juventude do Magrão.
O dr. Sócrates foi homenageado da forma como será recordado sempre: como um cidadão que participou da luta pela democracia, além de ter sido um dos maiores jogadores de nossa seleção (que integrou nas Copas do Mundo de 1982 e 1986) e do nosso Corinthians.
Amigo e petista, Sócrates conviveu conosco nos momentos de derrota e vitória como a de ontem. Esteve sempre ao lado do presidente Lula, que lhe dedicou o penta. O título é mais uma estrela que junto com a do Dr. vai brilhar na nossa camisa alvinegra.
A tristeza da última partida do dr. Sócrates
Num dia de decisão, de um crucial e festivo Corínthians x Palmeiras, dr. Sócrates nos deixou. Na certa, lá onde está, hoje ele está feliz com o nosso coringão. Além de médico, Magrão foi um jogador único. Inteligente, elegante, em campo parecia um bailarino tão sincronizados e bonitos eram suas armações e jogadas.
Corajoso, participou da vida politica do nosso país - neste momento em que escrevo lembro-me dele, ativo, punho cerrado, nos palanques das Diretas Já, a maior campanha cívica da história brasileira. Dr. Sócrates não se contentou com a justa ascensão social que o futebol propicia, ou a popularidade e mesmo os altos salários.
Nunca se acomodou. Muito pelo contrário, alienação nunca passou nem perto dele. Lutou pela democracia no Corinthians, seu time de coração, articulando, participando e se mostrando a cara da Democracia Corínthiana na virada dos anos 70/início dos 80 quando o próprio país ainda vivia sob uma forte ditadura. Foi dos mais ativos no movimento, como foi um dos jogadores de futebol mais atuantes na luta contra a ditadura no Brasil.
Até ao ir embora num dia de decisão, fez tudo a seu modo
Como fazia tudo a seu modo, foi petista também ao seu modo, irreverente, critico e solidário. Amigo e sempre aberto a um bom papo Sócrates, como escrevi aqui ontem, deixa só amigos. À sua esposa, aos seis filhos, e aos demais familiares, meus pêsames e a torcida para que tenham força para superar o momento difícil. À legião de brasileiros admiradora e torcedora do Magrão, junto-me no sentimento de perda e na saudade.
Por ele - e com ele, com certeza - partilhamos todos a alegria pela bela vitória da conquista corinthiana do campeonato brasileiro deste ano.
O dr. Sócrates foi homenageado da forma como será recordado sempre: como um cidadão que participou da luta pela democracia, além de ter sido um dos maiores jogadores de nossa seleção (que integrou nas Copas do Mundo de 1982 e 1986) e do nosso Corinthians.
Amigo e petista, Sócrates conviveu conosco nos momentos de derrota e vitória como a de ontem. Esteve sempre ao lado do presidente Lula, que lhe dedicou o penta. O título é mais uma estrela que junto com a do Dr. vai brilhar na nossa camisa alvinegra.
A tristeza da última partida do dr. Sócrates
Num dia de decisão, de um crucial e festivo Corínthians x Palmeiras, dr. Sócrates nos deixou. Na certa, lá onde está, hoje ele está feliz com o nosso coringão. Além de médico, Magrão foi um jogador único. Inteligente, elegante, em campo parecia um bailarino tão sincronizados e bonitos eram suas armações e jogadas.
Corajoso, participou da vida politica do nosso país - neste momento em que escrevo lembro-me dele, ativo, punho cerrado, nos palanques das Diretas Já, a maior campanha cívica da história brasileira. Dr. Sócrates não se contentou com a justa ascensão social que o futebol propicia, ou a popularidade e mesmo os altos salários.
Nunca se acomodou. Muito pelo contrário, alienação nunca passou nem perto dele. Lutou pela democracia no Corinthians, seu time de coração, articulando, participando e se mostrando a cara da Democracia Corínthiana na virada dos anos 70/início dos 80 quando o próprio país ainda vivia sob uma forte ditadura. Foi dos mais ativos no movimento, como foi um dos jogadores de futebol mais atuantes na luta contra a ditadura no Brasil.
Até ao ir embora num dia de decisão, fez tudo a seu modo
Como fazia tudo a seu modo, foi petista também ao seu modo, irreverente, critico e solidário. Amigo e sempre aberto a um bom papo Sócrates, como escrevi aqui ontem, deixa só amigos. À sua esposa, aos seis filhos, e aos demais familiares, meus pêsames e a torcida para que tenham força para superar o momento difícil. À legião de brasileiros admiradora e torcedora do Magrão, junto-me no sentimento de perda e na saudade.
Por ele - e com ele, com certeza - partilhamos todos a alegria pela bela vitória da conquista corinthiana do campeonato brasileiro deste ano.
Blog do Zé Dirceu
Nenhum comentário:
Postar um comentário