Qui, 09 de Junho de 2011 01:04 |
O objetivo da equipe comandada pelo cineasta Douglas Machado (foto) *UM HOMEM PARTICULAR, O SERTÃOMUNDO DE SUASSUNA, MARCOS VINICIOS VILAÇA - O ARTESÃO DA PALAVRA, O CÓDICE E O CINZEL, O RETORNO DO FILHO) na região da Serra do Teixeira,foi a captura de imagens e depoimentos para o seu sexto documentário, intitulado ‘NA ESTRADA COM ZÉ LIMEIRA’, onde é contada a vida do poeta do absurdo, por pessoas que viveram e conviveram com ele. O documentário será lançado no final do mês de maio, em Teresina-PI, produzido pela Trinca Filmes. O lançamento na cidade de Teixeira, localizada no Sertão paraibano está previsto para o dia 29 de agosto de 2011, fazendo parte da programação de aniversário de 152 anos de emancipação Política. *Documentários dirigidos por Douglas Machado O Cineasta Douglas no Sítio Tauá onde Zé Limeira nasceu NA ESTRADA COM ZÉ LIMEIRA um filme de Douglas Machado Sinopse: Uma equipe de filmagem percorre os Estados da Paraíba e Pernambuco em busca das memórias do poeta e repentista paraibano Zé Limeira [1886-1954]. Nesta viagem pelo Sertão, a procura dessas informações revela a construção do próprio documentário. Suporte digital. Duração: 90min. Ano de produção: 2011 Equipe Técnica: Roteiro e Direção: DOUGLAS MACHADO Inspirado em um argumento de: JOÃO MARCELLO CLAUDINO Direção de Produção: GARDÊNIA CURY Imagens e som direto: DOUGLAS MACHADO e EDUARDO CRISPIM Edição: DOUGLAS MACHADO e EDUARDO CRISPIM Trilha sonora original: SÉRGIO MATOS Musica de abertura: BETO BRITO Produção Executiva: JOÃO MARCELLO CLAUDINO Realização: TRINCAFILMES Breve entrevista com Douglas Machado Sobre o Zé Limeira Talvez a minha maior surpresa encontra-se na certa proximidade entre o Zé Limeira da memória das pessoas que entrevistamos e o Zé Limeira descrito no livro de Orlando Tejo [Zé Limeira – O Poeta do Absurdo]. Salvo algumas liberdades poéticas do escritor, a figura alta e carismática se encaixa em ambas versões. A diferença é que o Zé Limeira de Orlando Tejo é uma personagem literária, repleta de exageros [andava somente à pé, mesmo que por 400km; usava 15 anéis nos dedos das mãos; morreu ao cantar a Pavoa Devoradora antes da meia-noite etc]. Essa dualidade está presente em praticamente todos os encontros gravados no documentário. Locais das gravações do documentário Como havíamos planejado, foram três semanas de gravação. Sem interrupções. Percorremos pouco mais de 4.000km. Gravamos, sobretudo, na Paraíba. Também fizemos algumas seqüências em Pernambuco. Dos locais visitados, destacamos: PB: Teixeira, Sítio Tauá, Maturéia, Campina Grande, Prata, Cajazeiras, Triunfo, São João do Rio do Peixe e Fazenda Melancias; PE: São José do Egito, Tabira, Piedade, Recife e Itapetim; Equipamentos usados nas gravações Enquanto eu operava a XDCAM EX1-R, da Sony, Eduardo Crispim fazia uma cobertura dos detalhes desta gravação com a 7-D, da Canon. Sempre usando uma lente 50mm – com um campo focal mínimo, para resultar em uma textura diferenciada. As duas câmeras trabalharam em Full HD. Quanto ao som, usamos duas fontes simultâneas: um direcionalSennheiser ME66/K6 [shotgun] e um lapela sem-fio, modelo UWP-V1, da Sony. Em alguns momentos, usamos também um Zoom H4n. Sobre os encontros Cada conversa sobre Zé Limeira terminava por nos levar a outras pessoas. Como eu já imaginava, algumas foram encontradas, outras não. De qualquer maneira, encontramos bem mais do que estava previsto. E neste tecido da memória oral, costuramos um Zé Limeira que trafega entre os escritos de Orlando Tejo e o que ficou registrado na vida dessas pessoas. Gostaria de ressaltar dois encontros: João Furiba e Pedro Amorim. Ambos tocaram com Zé Limeira nas décadas de 1940 e início de 1950. Vale lembrar, também, Jessier Quirino – que nos recebeu frente ao Campinense Clube, no centro antigo de Campina Grande. Jessier faz parte desta geração de poetas paraibanos que podem ser considerados “limeirenses”. Sobre a gravação Todo o trabalho foi regido por gravações sem acertos prévios. Tudo gravado em “primeiro take”, por assim dizer. Isso deu ao documentário um frescor, uma verdade, que certamente vai estar presente na edição. Um dos momentos mais significativos, acredito, foi encontrar – acompanhado por moradores do Sítio Tauá – o local exato onde Zé Limeira morava. Um deles,inclusive, viu, ainda menino, Zé Limeira tocar nesta casa. Douglas Machado [roteirista|Diretor] Fotos: Eduardo Crispim e Catianne Oliveira |
Radio Planeta Rei
quinta-feira, 9 de junho de 2011
NA ESTRADA COM ZÉ LIMEIRA: Filme Será lançado em Teixeira-PB.
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Espero que com a repercussão deste documentário as autoridades competentes do meu Teixeira, saibam explorá-lo e divulgar a cidade como o "torrão querido" de Zé Limeira.
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