Helder Moura
Domingo, 12 de Junho de 2011 - 06h00
Até demorou, mas, nos últimos dias, alguns radicais do ricardismo perderam a paciência com o colunista e alguns colegas de profissão. Pelo linguajar reservado em suas mensagens, dá pra perceber o estado de fúria em que se encontram.
Foi o caso, por exemplo, de Roberta Paiva (robertapaiva96@gmail.com), que não amaciou: “A caravana de Ricardo vai passando e os cães da imprensa mercenária, continuam ladrando, cheios de ódio, inveja e acusando, caluniando e difamando...”
“... esse governo que não paga salários para jornalistas e radialistas mercenários e corrúptos, como o ex- governador Maranhão pagava a mercenários do jaez de Helder Moura, Gutemberg Cardoso, Rubens Nóbrega”.
Há ainda Auw (?) Araújo (auw.araujo@gmail.com): “Você não gosta de Ricardo Coutinho, porque não se vende e nem fatia cargo e comissões públicas e nem dá touco (sic) a imprensa. Isso fica para os governos anteriores e você é phd em conhecimento. Você está morto e pensa que vive, profissionalmente”.
Pelo visto, alguns não gostam quando a Imprensa questiona a farsa de que o Estado está falido, quando o próprio balanço revela um caixa abarrotado. Também não gostam quando a Imprensa denuncia que as mais de 20 mil demissões de prestadores foram pura perseguição.
Odeiam quando a Imprensa divulga trapalhadas, como a convocação de médicos militares ferindo a legislação, ou a importação de cariocas ficha suja ou ainda a nomeação ilegal da procuradora Livânia Farias para a Secretaria de Administração.
Detestam a Imprensa noticiar que o Governo, ou trata os estudantes na base do spray de pimenta, ou demite diretores de escolas que dizem a verdade sobre fantasmas. Mas, se o Governo continuar nessa batida, a fúria dos radicais só vai aumentar. Porque a Imprensa, simplesmente, não pode deixar de cumprir seu papel de informar.