São muitas as especulações sobre quem será o vice nas chapas majoritárias em Teixeira -PB. A pendenga de grupos não compor com outro vem ficando acirrada, numa relação ignorada que se agiganta. Uns antecipam a resposta de que não querem aliança com grupo apontado como arranhado, corroído e deteriorado. Tem partidos e líderes que não querem conluio com ninho acusado de corrupto. Várias agremiações já publicaram em Sites e Blogs que não se unem com X e Y. Não acredito em certas alianças de mistura com adversários radicais, parecendo dramática afinidade do tipo Big Brother.
O ziguezague de articuladores deixa vulnerável a força de velhos caciques. Alguns boatos parecem provocar uma crise de afundar no mesmo barco. Os que antes eram briguentos, hoje estão em níveis intermediários de escalão submissos a nova política. Vê-se claramente a decadência desastrosa em escalada ofuscada, de instabilidade frustrada e de pouco apoio, tornando trivial a sua enfraquecida base aliança, antes imbatível, de fúria poderosa e blindada no dinheiro eleitoral.
O desgaste da crise política é tão sufocante que o fanatismo obriga grupo ao bombardeio de maneira inversa, quando os problemas se agravem e ficam sem soluções. Pois fazer política no varejo como camelôs da estratégia em direcionamentos vagos, somente por conta da “guerra política” em busca do poder, ou do dinheiro, é um declínio terrível. Cadê a coerência, ética e moralidade de antigos resistentes aceitarem as tentações do conservadorismo direitista e capitalista? Basta de papel ridículo, de idéias liberais, mas proliferadas dos entulhos de lixo decadente e desconcertante, longes da trajetória.
Mesmo questionando a inevitável mistura de tremenda mudança no cabúqui dos debates e misturas insuportáveis, será que teremos surpresas nas composições do quadro político nas eleições de 2012? A queda de gigantes que declinam na crise será um horror e uma desordem tirana. Têm atravessadores astutos antes duros na queda, os quais estão arriscando “juntar alhos com bugalhos”, no afinco de ganhar o poder mesmo ignorando a tradicional lealdade partidária, empurrando numa volta de 360 graus o cenário criado da circulação do sangue vermelho, antes acreditado, pulsante e fiel a companheirada de tantas lutas. É assim que no poder fluem pessoas, bens e dinheiro, como moda global, que arrevesam ideologias contraditórias e antagonistas.
Por muitas vezes, o que parecia um brinco de brilhante, cai e pode ficar obsoleto, mesmo aparentando garantia de proteção, podemos comparar com as quedas dos linha-dura no Oriente Médio. Aqui poderá ser diferentemente da maneira sangrenta dos combates da Líbia e da Síria, apenas com a reprovação popular muitíssimo expandida.
Enfim, fechar as chapas majoritárias para as eleições 2012 é como um acasalamento perfeito, para a saída arrasadora ou sumariamente acidental ao desmantelamento de perder o jogo. Tenho certeza que, depois do resultado de 7 de outubro, muitos(as) vão preferir ir para a guerra da Indochina, com os batimentos cardíacos insuportáveis. Daí é essencial mostrar as duas facetas da moeda, onde posto hierárquico e privilegiados do poder podem correr atrás dos prejuízos brutais tarde demais, depois de terem mergulhado numa desobediência cega, enfrentando ridículo xingamento e gozação adversa. Sem aceitar de bom grado, as malas estão prontas para desbravar o caminho.
Por: Escritor e analista político Matias Marcelino Campos
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