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| Analista Politico Matias Marcelino |
O escritor e analista politico Matias Marcelino Campos enviou ao blog, na tarde deste domingo (11), um artigo de sua autoria intitulado: A Nobreza Esfarrapada de "Fichas Sujas" na política brasileira.
Nele o escritor faz um elogio à Lei da Ficha Limpa e enfatiza que a sua aplicação traz consequências benéficas para o política brasileira uma vez que exclui da vida pública aqueles que não agem com retidão e probidade.
Reproduzimos, abaixo, o artigo:
A Nobreza Esfarrapada de “Fichas Sujas” na política brasileira
A nova fase da política brasileira, veio em boa hora para revolucionar a nobreza esfarrapada dos políticos que insistiam em não querer alterar a maneira pela qual a riqueza pessoal era feita, e ficavam entrincheirados no mar de lama da corrupção, cujo poder público surgia do sistema velhaco e conflitos de interesses que estouravam nos escândalos da roubalheira viciosa do dinheiro público.
Basta de guerra da informação! Vamos colocar em prática a essência da origem da Lei da Ficha Limpa, em nome da boa fé pública, já por demais validada a sua aplicação integral pelo TSE e STF, contra a corrupção na política brasileira.
Esse conflito do próprio mundo jurídico, espalhado nas redes sociais e por toda a imprensa, com até advogados e ex-juízes se contradizendo e/ou desdizendo, nas suas afirmações, na hora de defender seu constituinte. Para prever o que poderá acontecer ou estar por vir na seara do Judiciário e Justiça Eleitoral, para atrasar o processo eleitoral no conflito global de aplicação da Lei Complementar Nº 135/20l0, a Lei da Ficha Limpa, que trouxe verdadeira revolução e, quase apagou as chaminés que só faltavam varar o céu, na cultura de desvio, mau uso do dinheiro público, lesão do patrimônio e a confiança na famigerada impunidade.
Porém, a proliferação das chamas “satânicas” daqueles que conservavam um modo de vida inteiramente diferente, de desonesta atividade do poder e voltar à mesma prática. Agora, estão subordinados a novos padrões de moralidade definidos numa Lei de iniciativa popular. A própria vida pública, através dos partidos políticos, devem reduzir ou banir a participação de “Fichas Sujas” no processo eleitoral e darem lugar aos mais bem intencionados.
São enormes as alterações na política, bem como redução das candidaturas comprometidas com os leões da lavagem do dinheiro, levantado das fontes malditas de corrupção. Parece que estamos no mais profundo e melhor momento de acabar com essa praga selvagem de votar em político comprometido com irregularidade insanável de imputação de débito na rejeição de contas da gestão e por ato doloso de improbidade administrativa. A desaprovação de contas por uma Corte torna inelegível o culpado e já se caracteriza autoria do delito comprovada.
Em suma, a implantação dessa nova lei, solapou todos os pilares do velho sistema de criar riqueza esfarrapada, pela via do poder político estruturado no desafio de continuidade da perversa impunidade, pior que o tráfico de drogas, pois quem compra e quem vende votos, tem poderes sobre o vício, no súbito golpe de permanecer no poder por força do dinheiro mal adquirido achando podem banalizar as leis.
À medida que a classe política perde as suas identidades, as mentes dos eleitores tendem a se transformar e os olhos enxergarem que quase todos defendem seus interesses, exercendo uma pressão, ora diplomática, ora escancarada, em nome do interesse pessoal e na sustentação da riqueza oculta do mundo político.
Veja a declaração do ministro Ricardo Lewandowski, então Presidente do TSE, redação do dia 17 de fevereiro de 20l2: “A população terá de se acostumar que a Lei é uma realidade e pode confiar que os candidatos escolhidos terão a ficha limpa. Os poucos que passarem serão barrados pela Justiça”. – disse o ministro.
Por: Escritor e analista político Matias Marcelino Campos
