Edson Pereira
Cobiça medíocre
POSSESSO – Um ataque descabido, despido de propósito, eivado da mais pura inveja, partiu do Jornalista José Nêumanne Pinto, atingindo de cheio o Ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro. Qualificou o Deputado Federal –seu conterrâneo - como “idiota com fáceis imbecís (?)”.
PAULISTA – Nêumanne Pinto se considera paraibano. Referencia sobre sua origem. Tornou-se ao longo do tempo, um escudeiro fiel da burguesia paulista - predatória e escravocrata - que considera o Nordeste como um grande bolsão de miséria, abastecedor de matéria prima para Indústria Paulista, e exportador de mão-de-obra desqualificada.
DOUTRINADO – No texto onde cita Aguinaldo Ribeiro e Dilma Rousseff como “energúmenos”, não esconde seu comportamento, contido no sinônimo da palavra: fanático e possesso. Por que a obsessão contra a Presidente, e um paraibano Campinense?
PASSADOS – Ao se referir aos ancestrais do Ministro Aguinaldo Ribeiro - envolvidos nos conflitos dos anos de incertezas - movidos pela propaganda irresponsável das esquerdas festivas do Brasil, o colunista do Jornal “O Estado de São Paulo”, esqueceu quem derrubou o Governo João Goulart. Com certeza não foi à família Ribeiro. Mas, a burguesia que adotou Nêumanne Pinto, anos depois, como mais um flagelado das secas.
ESTADÃO – As manchetes de O Estado de São Paulo (Jornal de Nêumanne Pinto), por determinação das “elites econômicas” de São Paulo, mobilizaram a Igreja e a classe média, com as famosas passeatas da TFP – Tradição Família e Pátria, cujo objetivo era encorajar os Militares para promoverem o golpe de 1964. A greve da Marinha foi o estopim. Manchete do Estadão: “Abaixo este Governo”.
CRIMES – Não se faz omeletes, sem quebrar ovos. Quantos morreram pela sobrevivência das “elites paulistas”, que nos bastidores da mídia incentivaram o golpe de 1964? O Estado de São Paulo reagiu. Mas, tarde demais... E no processo de “autofagia” do regime, após seu recrudescimento em 1969: censura prévia. Ao “amordaçaram” o Jornal, silenciaram o porta-voz da burguesia de SAMPA.
INVEJA - Na Bíblia – velho testamento – Caim matou Abel por inveja. Não foi ódio, maldade; violenta emoção; vingança; humilhação; desacato; ciúmes; disputa; luta... A inveja é a mãe de todos os sentimentos inferiores. Todas as Religiões e crenças milenares - combateram e combatem a inveja - manifestada nas suas mais diversas formas. Paradoxalmente, quanto mais evolui materialmente o homem, mais vulnerável ele fica a este sentimento, alicerçado na vaidade exacerbada.
OPORTUNIDADE – Será que na opinião de Nêumanne Pinto, ele é o único paraibano capaz de ser Ministro de Estado? Ah! Oportunidade ele já teve. Não de ser Ministro. Mas, Chefe de Gabinete e mentor político de José Eduardo de Andrade Vieira – dono do BAMERINDUS - Ministro da Indústria e Comércio e da Agricultura do Governo Itamar Franco. O que trouxe Nêumanne para a Paraíba neste período? Sequer convidou o ilustre amigo, para conhecer a pobreza nordestina.
LULA – Um nordestino – pau de arara – candidato a Presidente da República. Nêumanne foi contra. Era amigo de Serra... Na reeleição de Lula, também foi contra. Tinha contracheque do Governo do Estado de São Paulo. Dilma Rousseff eleita agradeceu sua vitória ao nordeste. Nêumanne a critica diariamente. O motivo? Não é mais Serra, Alckmin ou FHC (hoje amigo e conselheiro da Presidente). É o espírito manifesto do paulista, frontalmente contra qualquer tentativa de “alforria” dos nordestinos.
IDIOTA – Ao classificar o Ministro Aguinaldo Ribeiro como “idiota”, Nêumanne nivelou por baixo toda a “elite” da Avenida Paulista (banqueiros). O PP é o Partido de Delfin Neto, Francisco Dornelles, os herdeiros de Walter Moreira Sales; Olavo Setubal... Como pode um paraibano “idiota”, conseguir apoio de pessoas, que sequer conhecem o “famoso” Nêumanne Pinto? Talvez a idiotice de Aguinaldo tenha sido votar nas medalhas e honrarias conferidas pela Assembléia Legislativa, ao Jornalista e Escritor famoso da Paraíba, José Nêumanne Pinto.
Blog do Tião Lucena
