“Entrego a Deus”. A frase é do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) pronunciada durante um encontro com o radialista Antônio Malvino no corredor do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Cássio acompanha o tratamento do poeta Ronaldo Cunha Lima e Malvino, do filho, que se recupera de um processo cirúrgico em um dos braços.
O senador mais bem votado nas eleições do ano passado, mas não diplomado e empossado, está à mercê de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento de um recurso extraordinário que tramita na Corte Supremo desde o primeiro semestre, depois da decisão de que a Lei da “Ficha Limpa” não valeu para o pleito do ano passado.
Cássio chegou a pronunciar outra frase emblemática a respeito do seu caso: “As portas estão fechadas para mim”. Ele atualmente está mais preocupado com o problema de saúde de Ronaldo, que faz tratamento a base de radioterapia por causa de um câncer no pulmão.
Apesar do STF haver retomado as atividades do segundo semestre do ano no começo desta semana, o “caso Cássio” estará fora de pauta pelos próximos 30 dias. Ocorre que o ministro Joaquim Barbosa, relato do processo do senador eleito, está de licença até setembro.
Talvez, por isso, a frase: “Entrego a Deus” e outra pronunciada assim: “As portas estão fechadas para mim”.
Fonte: PB Agora
