Diversas pessoas têm perguntado no dia-a-dia: “como fica o quadro político no município de Teixeira – PB”? Mesmo usando uma expressão moderada é difícil explicar o desconcertante vácuo das saídas de dois vereadores que mudaram de uma corrente e se aliaram a outra força política adversa. O prefeito iniciou o mandato com três vereadores e já conta com cinco cadeiras na Câmara Municipal. Aderiram Pedro Bento PTN e Assis Catanduba PR.
No entanto, foi arrasadora a conquista do último vereador e outras adesões de peso. Muitas informações circulam nos quatro cantos do município e nos bastidores, deixando obscuro o ameaçador temor de extirpação da oposição, pela imigração em alto escala, de forças antes adversas que convergiram para parceria e fortalecer a corrente da situação.
Destaca-se a tranqüila postura e equilíbrio do prefeito Nego de Guri, que aos poucos vai batendo o martelo das adesões, muito sóbrio e autoconsciente. Há de se observar a efetiva participação no cotidiano da Administração Municipal, com constante presença em todos os setores operacionais, bem como o pulso forte no controle e gerenciamento da máquina administrativa, principalmente das finanças, no zelo pelo Patrimônio e Ordem na Casa.
Posso comparar o atual quadro político e transformação de deslocamentos, a uma tragédia que acarretou uma espécie de fado político, ou colapso em bloco, tornando o que era rubro, em vermelho e com uma tendência de avermelhar mais outras lideranças. Provocando assim um adeus ao poder e a desgastante crise política, por questão filosófica de estudo realista e não de adivinhação ou palpites. A essa altura cabe aos brigões aceitarem a culpa.
É notória e visível a desestruturação da corrente adversa ao prefeito, como uma antena desconectada, desde a divisão do bloco que caminhou vencedor por décadas, como uma ubiquitização. Agora, verdadeiramente, com uma oposição desaparelhada dos instrumentos da máquina administrativa, material humano e longe da força do poder. O futuro é imprevisível e a desigualdade competitiva está à vista. Muitos de nós fomos ingratos com o líder Valdecir Amorim, Jamais ignorar o número de fatores desse tão nobre reconhecimento.
Na verdade, tudo isso provocou o fantasma da queda do poder e um sufocante desmantelo na dissipação financeira impossível de enfrentar a força do poder de uma máquina administrativa enxuta e livre dos asilados, que faziam despesas, compras exageradas e cambiavam pedidos para rapinar o dinheiro público em pedaços ilimitados.
Diante dos acirramentos de conversas e polêmicas surgidas nessa batalha da divisão, é profundamente diferente hoje a relação harmoniosa entre as duas forças separadas. Daí poder reafirmar a difícil reconciliação aleatória, em função da implantação de uma espécie de disseminação extremista, num vale-tudo pelo controle do poder passageiro.
“Venhamos e convenhamos”: a quem debitar esse paradoxo ameaçador do fim de uma facção, ou corrente política? As famílias dos partidários tradicionais repudiam essa maldita briga que alterou as relações básicas entre líderes e deslocou radicalmente a boa convivência, afetada de maneira drástica e prejudicou a harmonia para sempre. Talvez estreantes enganadores e sábios demais, desintegraram os tradicionais do comando e tenham causado uma dramática divisão sem retorno. Com a palavra ela, a mulher de fibra?!
Agora, com as acentuadas adesões para uma corrente adversa, tenho procurado discar em vários bancos de dados e não encontro resposta para a saída dos que se contradizem nos seus impulsos de falar pelos cotovelos e brigar, como uma espécie de estonteante desgaste da dupla e desastrosa derrota do lado político partidário. Avaliem a credibilidade!
Agüentem as vassouras de Nado e engulam as intolerantes manias de alguns habituais brigões assombradores, especialistas em individualismo e separatistas anti-sociais. Porque não dizer disseminadores extremistas. Em fim, basta de motivadores do ódio e estrategistas do oposto entre um e outro. Resta refletir a terrível e complexa derrota que confundiu os próprios autores da tempestade provinciana. Juntem os pedaços das contradições!
Por: Matias Marcelino Campos – Escritor analista político
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