Como foi anunciado, a Procuradoria Geral Eleitoral entrou com 13 ações de cassação de mandato por infidelidade partidária contra deputados que trocaram de partido político, entre eles o paraibano Wilson Filho, ex-PMDB e hoje PTB, sob a prerrogativa conferida pela lei que o Ministério Publico, independentemente do interesse dos partidos, pode reivindicar o mandato dos infiéis.
Se a moda pegar e se estender para os estados, e o Ministério Público Eleitoral quere fazer o mesmo, seis deputados estaduais paraibanos estarão na mira da cassação por infidelidade por terem trocado recentemente de partido. Incluindo aqueles que usaram o PEN como trampolim para deixar suas siglas de origem e se filiarem a outras legendas, como é o caso de Janduy Carneiro (PTN), João Gonçalves (PSD) e Wilson Braga (PV).
É que para o procurador geral da República, Rodrigo Janot, não vale a brecha da lei que permitia ao político deixar a legenda por um partido em criação e, logo depois, pular para outra legenda, usando-o o primeiro apenas como trampolim. Janot usou uma parábola inquestionável.
“Um vôo entre Brasília e Fortaleza (CE), com escala em Salvador (BA), é um voo entre Brasília e Fortaleza. Por isso, quem foi de um partido ao outro fazendo uma escala terá de responder a ações por infidelidade”, declarou.
Assino embaixo.
Luis Torres
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