Vocês se lembram daquele senador chamado Mário Couto (foto) que chamou todos os senadores de laddrões? Pois ele também não é flor que se cheire. A justiça do seu estado acaba de indisponibilizar seus bens porque ele é acusado de desviar verbas públicas.
Movido por ação civil pública do Ministério Público do Pará, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém Elder Lisboa determinou, em caráter liminar (provisório), o bloqueio dos bens do senador Mário Couto (PSDB-PA). O tucano é acusado por improbidade administrativa pelo MP paraense. Segundo a acusação, ele foi o responsável pelo desvio de R$ 13 milhões dos cofres públicos, quando de sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), por meio de fraudes em 11 licitações firmadas pela instituição entre 2004 e 2007.
Um “afastamento” das atividades parlamentares por parte de Mário Couto chegou a ser comentada no Plenário do Senado pelo então suplente de senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), logo quando o tucano tinha todas as razões para usar a tribuna do Legislativo federal: naquele mês, o então diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, desafeto de Mário Couto, havia sido demitido em razão de denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. O caso levou à demissão de mais de 20 pessoas, entre elas o então ministro, Alfredo Nascimento (senador pelo PR do Amazonas).
Tião Lucena
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