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| Escritor Matias Marcelino |
TRANSIÇÃO E PROCURADORES DO APOCALIPSE NÃO SALVAM PREFEITURAS DA CRISE FINANCEIRA PRESENTE E FUTURA
Em Teixeira-PB, representantes do prefeito eleito buscam ocupar espaço na administração municipal para coleta de informações e, possivelmente, definir estratégias de ações de trabalho a ser implantado na futura gestão. Talvez conhecer o cruel cabresto curto das limitações financeiras da prefeitura. Não quero duvidar nem me mostrar capaz de adivinhar, mas ter uma real visão futurista que pode desmontar as contradições e mentiras da política, já por demais desacreditada em suas nuances de promessas não cumpridas dos Programas de Governo. A piada perdeu a graça. Administrar é “coisa séria”.
Espera-se que no próximo governo não tenhamos a infiltração de agregados, ocupando cargos na Administração, causando problemas dos mais diversos e, como sempre, se passando como inofensivos da mamãe e do papai cheirar. Basta de descasos e falência de quaisquer prefeitos que assumir a Prefeitura – pobre muda - de nossa Terra de 153 anos de sua Emancipação. Pois inconvenientes como uma epilepsia, é assim que comparo as conseqüências do desastre na vida de prefeitos, como diz o veterano e calejado servidor João de Mãezinha: “cercado de asilados”. Laranjas por dentro e vermelhos por fora.
Vamos ao choque de realidade. Não com lengalenga de politicagem barata. Vou mais além e chamo atenção a todos que pensem como gente grande na defesa do Erário e do Patrimônio público. Deixem o suicídio da distorção mesquinha e memória cinzenta, de ideologias políticas radicais e desmanchem as coloridas ilusões do jogo da briga para ocupação de cargo no poder, em setor onde o dinheiro jorra e é possível aplicar o golpe do “corta lourenço”. Pensem na reconstrução e resgate da moralidade, de um Teixeira mais próspero, mostrando que hoje e amanhã somos mais felizes do que no passado.
À equipe de Transição, indicada pelo novo prefeito Nego de Guri, faça uma reflexão. Essa orientação é seria e técnica, vinda de quem aprendeu do Recife pra lá: “Os excessos de cargos e funções é uma das preocupações da LC Nº 101/2000 (LRF). Devido às estruturas gigantescas que têm influência nos gastos com pessoal. São indícios que indicam a desnecessidade de setores cujas competências podem ser distribuídas para outras unidades, reduzindo despesas para atender melhor o público e ter um menor desgaste da Administração, além de cumprir dispositivos legais.” - Idalberto Chiavenatto, em Gestão de Pessoal e Administração de Empresas. Ou o gestor simplifica a estrutura, de imediato, ou vai se bombardear. Não adianta fazer Relatório fictício! Qual o quantitativo ideal de servidores? Evite prática lesiva à instituição, com pessoal excedente (art. 19 / 23).
Sem chavões e conhecedor de mazelas da herança maldita, deixada por gestão passada, digo que o município de Teixeira tem funcionários em excesso, que dar para fazer ciranda todos os dias, no horário do expediente e encher qualquer rua da nossa cidade. O quadro de Pessoal disponível dar para funcionar duas Prefeituras do porte do nosso município. Descasque a batata-quente novo prefeito e seus assessores! Expliquem aonde vão colocar mais servidores, inchar a Folha de Pagamento e desestabilizar a gestão? Não tenham disenteria, mas as Despesas, sem o aumento do novo Salário Mínimo a partir de janeiro/2013, são acima de 600 mil, acrescentadas de 22% de contribuição para o INSS. Somente na Educação ultrapassa 300 mil: absurdo?! Cortar gastos é “palavra de ordem”.
Com relação ao mecanismo chamado de Transição ou Transmissão do cargo de prefeito, não tenho a menor esperança de que os procuradores do apocalipse salvem a prefeitura, da monstruosa crise financeira a ser enfrentada. Eu mesmo estou disposto a compartilhar com o poder político, ajudando o combate do Crime Organizado, já bastante constatado nas minhas atuações em CPI´s, que para frear os seus avanços, realmente, tem que começar, por exemplo, com presenças de figuras do quilate de Patinha e Djalma Araújo, participando da Administração pública, desde que não haja a parceria entre o governante e os de má fé. Deixo para falar do atolamento da Dívida do INSS e processos, depois.
Cito de frente esses dois nomes, justamente porque é cedo para fazer juízo de valores e botar a mão no fogo pelos demais, até porque não suas Pastas. Posso bater o martelo e dar garantia de honestidade, pelo Professor Toinho Fragoso, mas ele não consta na lista de possíveis assessores. Esse é “madeira de Lei” e incapaz de jamais meter a mão no dinheiro público. Haja confiança mútua! Apesar de queimado, assim como eu, pela banda podre dos piratas da política. O que preocupa no Serviço Público, é a confiança no iluminismo da impunidade, bem como o influente quadro da engrenagem de escândalo como o MENSALÃO. Não era bravata!
Continuo a história da assustadora crise financeira, em breve, na futura Administração. É óbvio que as críticas dos menos informados funcionam na prática como “um tiro no pé”. Pois ilusões ilustradas nos palanques serão quase que retratadas quando as Contas e Gastos forem filtrados, começar a ser conhecido do Ordenador da Despesa Público. Isto é, se ele realmente, no mínimo, tomar conhecimento no processo de empenhamento prévio (Lei Nº 4.320/64), não engolir sapo e elefante. Orçamento/2013: R$ 30 milhões.
Parece até que estou fazendo suspense e com muitas delongas para falar com clareza da estupenda dificuldade financeira, ou crise integrada com a maldita herança das Contas Públicas, além do grave desastre que já atinge países como a China e faz o Dragão perder a força, ou frear o motor Chinês, um país de crescimento acelerado que sentiu os efeitos da estagnação econômica européia e frágil retomada americana. Ainda, a crise dos países do Euro chega ao auge e é maior do que a dos países do Dólar. Explique os “linha justa”!
Será que Teixeira, vai se safar, quando nem a Alemanha se arriscou a salvar a Grécia, da gastança e do endividamento? Por isto, ilustres estrelas da Equipe de Transição, deixem as fantasias e oriente o novo gestor a manter-se firme na posição de austeridade, disciplina fiscal e contenção de gastos públicos. A resposta não é simples. Ressalto que, jamais deve ser feito Relatório fictício. Será que sairemos da tradição de sempre apontar que um prefeito é pior do que o outro? Mas há de se reconhecer que Wenceslau Marques foi o prefeito que mais encaminhou projetos, assinou convênios e conseguiu recursos federais. Pois, sem recursos extra-orçamentários não é possível investir em reformas estruturais e infra-estrutura, como o Esgotamento Sanitário, visando o desenvolvimento sustentável.
Os leitores podem auxiliar com discussões ardentes que ajuda ou atrapalha. Portanto, peço uma avaliação e prudência, na arrogância dos donos da verdade. Veja o desfecho da aguda crise e o futuro do sistema financeiro da Europa e da economia mundial. O xadrez de países como Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia, respinga nos Estados Unidos e na China. E a Crise política nasce da infeliz coincidência de uma galeria de líderes fracos, vacilantes, teimosos e iludidos. Nunca fui ouvido, nem consultado por gestores. Não tenho obsessão para me agarrar nas tetas do serviço público, minha formação profissional e com muito orgulho: é da iniciativa privada, em especial da Price Waterhouse.
Em nenhuma hipótese estou pedindo arrego a chefes do poder político, que precisam de nomes novos e inovadores, é claro que devo ficar na torcida, influenciando que façam um belo trabalho, apesar de ficarmos decepcionados pelos pensamentos de alguns deles, voltados somente para o lado político e desonesto. Isento totalmente dessa vergonha devastadora de corrupção, nomes como Patinha, Djalma Araújo e Toinho Fragoso que demonstra a oferta do capital humano da nossa Terra. Que Deus conserve e mantenha as mãos “abençoadas” dos novos agentes públicos, para que sua nação vermelha possa erguer a cabeça, continuar dando pulos, cambalhotas e piruetas de alegria. Fique de olho!
Os tempos são outros, mas acredito que quem adote o cacife político do ex-líder Zé Lira, seja conhecedor do histórico dos ex-prefeitos Genivaldo e Serafim, não irá ganhar notoriedade por acusações de desvio de verbas públicas e envolvimento em corrupção. Mesmo que alguém discorde é bastante analisar que eles foram de uma geração de homens de ouro como o ex-prefeito Paulo Dantas. Dê seu testemunho e contemple a trajetória da vida pública desses timoneiros. Precisamos, somente que, nos dias de hoje, os agentes políticos encontrem o rumo ético e possamos banir a cultura da roubalheira.
