O astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, morreu neste sábado (25) aos 82 anos. A morte foi informada à imprensa dos Estados Unidos por familiares do astronauta.
No começo do mês, Armstrong passou por uma cirurgia no coração para desobstruir uma artéria coronária. Segundo os familires, a morte é decorrente de complicações da cirurgia.
Biografia
Neil A. Armstrong nasceu em Wapakoneta (Ohio) em 5 de agosto de 1930 e ingressou na carreira de astronauta no Estado de Ohio.
Após trabalhar como aviador naval (entre 1949 e 1952), Armstrong passou a trabalhar na Naca, órgão que precedeu a Nasa. Nos 17 anos seguintes, ele trabalhou como engenheiro, piloto de teste, astronauta e administrador da Nasa.
Em 1966, o astronauta também participou da missão Gemini 8 como comandante. Esta empreitada foi a primeira em que foi realizada com o sucesso o emparelhamento de dois veículos no espaço com sucesso.
Armstrong tinha 39 anos quando comandou a tripulação da nave Apollo 11. Ao lado do também astronauta Edwin Aldrin, ele caminhou na Lua por quase três horas, no dia 20 de julho de 1969, vinte minutos após a nave aterrissar no satélite natural da Terra.
Durante o ato, realizado no auge da Guerra Fria, o astronauta americano disse a célebre frase: "Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade."
Após a missão Apollo 11 e toda a repercussão da missão, Armstrong saiu da Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) e dedicou-se a dar aulas de engenharia especial na Universidade de Cincinnati até 1979.
Discreto, Armstrong evitava aparições e entrevistas. Em maio deste ano, no entanto, lamentou a decisão do governo norte-americano de fazer cortes no programa espacial, anunciados em 2010.
"A Nasa (agência espacial americana) é um dos investimentos públicos de maior sucesso na motivação dos estudantes para que eles façam bem as coisas e alcancem tudo o que puderem alcançar", disse o ex-astronauta.
Armstrong citou seu próprio exemplo, afirmando que, quando criança, os voos dos militares americanos o motivaram a se esforçar. "É triste que estejamos levando o programa para uma direção em que reduzimos a quantidade de motivação e estímulo que dá aos jovens", afirmou. (Com agências internacionais)
UOL
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