Em entrevista concedida ontem à noite ao Padre Albeni, no programa Bastidores, da TV Master, a candidata do PSB à prefeitura de João Pessoa fez duras críticas a seus adversários na corrida eleitoral. Além de Cícero Lucena e José Maranhão, os candidatos de siglas de esquerda como PSOL, PCO e PSTU também foram citados por causa da postura que têm adotado contra a jornalista do PSB.
O contra-ataque de Estela começou com o tucano Cícero Lucena:
- Todos estão contra mim, mas eu respondo à altura. O candidato do PSDB responde a mais de 33 processos, mas isso não sou eu que digo. Ele foi preso pela Polícia Federal e não ganhou nenhum processo. Ele tem contas reprovadas no Tribunal de Contas da União, também tem contas reprovadas da última campanha que ele fez, tem problemas de gestão e desvio em convênios, obras paradas e não terminadas como o Canal do Bessa e no Alto do Mateus. Dá um volume de R$ 92 milhões. Isso seria suficiente para fazer escolas, pavimentação, infraestrutura. Um gestor não pode ter 33 processos e ser inocente em todos. Seria uma perseguição da Justiça contra ele!
A respeito de José Maranhão, do PMDB, a candidata negou que o tenha considerado "velho" e o comparou ao postulante do PT, Luciano Cartaxo, considerado "retrógrado":
- O que eu falei não pode ser distorcido. Ele está na política há 55 anos e deu sua contribuição. A vida pública tem um ciclo e ela se encerra. As pessoas idosas têm um papel muito importante na sociedade, mas a mente ultrapassada não tem a ver com idade. Tem gente que é mais jovem, como o candidato do PT, e tem uma mente atrasada, visão e postura retrógrada. Não é a idade que representa a visão curta. Mas, Maranhão foi reprovado nas duas últimas eleições. Está claro que o ciclo de contribuição política dele está se encerrando. Eu disse isso em reação a ataques que ele me fez no debate.
Mais, a candidata ainda reservaria mais alfinetadas a Cartaxo:
- Sobre o candidato do PT, ele até bem pouco tempo atacava prefeito Agra e no debate me perguntou sobre coerência. Ele se posicionou contra o Shopping de Mangabeira, que vai gerar 5 mil empregos diretos e indiretos e mostra que a disputa político-partidária é superior ao interesse da população. Tem mais: ele acusou seu próprio vice de ter feito uso de recursos públicos para pagar a campanha dos outdoors. Mas, a pior coisa é se apropriar de um trabalho que ele não fez. Eu fui assertiva ao chamá-lo de cara de pau. Quem se apropria do trabalho dos outros é cara de pau. Quem se apropria do trabalho alheio, se apropria de qualquer coisa.
Finalmente, ela também apontou "suspeição" no comportamento de Lourdes Sarmento (PCO), Antônio Radical (PSTU) e Renan Palmeira (PSTU), que têm contestado veementemente as propostas da socialista nos debates:
- Acho que alguém deve estar na folha de alguém. Isso não é gratuito!
Parlamento pb
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