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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Datafolha: Russomanno 31%, Serra 22%, Haddad 14%

Datafolha: Russomanno 31%, Serra 22%, Haddad 14%
ENQUANTO CELSO RUSSOMANNO MANTÉM A LIDERANÇA COM O MESMO PERCENTUAL, TUCANO CAI EXPRESSIVOS CINCO PONTOS EM RELAÇÃO À ÚLTIMA PESQUISA E APARECE COM REJEIÇÃO DE 43%; JÁ O PETISTA SUBIU SEIS PONTOS; CHALITA SOBE PARA 7% E SONINHA TEM 4%; BRIGA, AGORA, É POR QUEM VAI PARA O SEGUNDO TURNO COM RUSSOMANNO

O cenário desenhado nas últimas pesquisas de intenção de voto na capital paulista se confirmou de forma expressiva nesta quarta-feira com mais um levantamento do Datafolha. Enquanto Celso Russomanno (PRB) manteve seus 31% na primeira colocação, o candidato do PSDB, José Serra, caiu cinco pontos em relação à última pesquisa e aparece com 22%. Fernando Haddad (PT), por outro lado, subiu seis pontos depois da primeira semana de propaganda eleitoral em rádio e TV e ocupa a terceira posição com 14%.

A partir dos números, o que está em questão agora é quem, Serra ou Haddad, vai para o segundo turno com Russomanno. E, apesar de ainda estar em segundo lugar, o cenário não é bom para o tucano, que vem caindo e vê seu adversário petista subindo.

Gabriel Chalita (PMDB) aparece com 7%, enquanto Soninha Francine (PPS), tem 4% e Paulinho da Força (PDT), 2%. Ana Luiza (PSTU) e Carlos Gianazzi (PSOL) aparecem com 1%, e os demais não pontuaram.

A pesquisa mostra ainda que a rejeição a Serra subiu cinco pontos e alcançou o maior índice desde o início da campanha: 43% dos eleitores não votariam nele "de jeito nenhum". Nas últimas duas eleições, em 2004 e 2008, só o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) superou este patamar de rejeição.

Antes do início do horário eleitoral na tevê, Russomanno aparecia 4 pontos à frente de Serra (31% a 27%), mas os dois estavam tecnicamente empatados na liderança. A queda do tucano surpreendeu até os petistas. 

Entre os motivos mais citados para a alta da rejeição do tucano estão o desgaste com a derrota de 2010, a reprovação ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e a renúncia à prefeitura em 2006. A alta de Haddad já era esperada, como consequência da exposição do ex-presidente Lula em seu programa eleitoral. Mesmo assim, os petistas contavam com uma subida mais modesta.

O Datafolha ouviu 1.069 eleitores entre os dias 28 e 29. O levantamento foi realizado em parceria com a TV Globo. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

Brasil 247

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