Pessoas se reúnem diante do prédio onde vive Lula desde as 4 horas da manhã.
Será que podem ser chamados de loucos por pretenderem protestar contra uma eventual prisão do líder político mais importante do país.
Ou quem merece ser chamado assim é que não hesitar em praticar um ato destes contra alguém que até agora não teve contra si um crime concreto que tenha cometido no exercício do Governo e cuja nomeação como Ministro está sendo obstaculizada por uma mera suposição que tal prisão vá acontecer?
O Brasil está sendo governado, de fato, por um obscuro juiz de província, que não tem votos – talvez os pretenda ter – e que não obedece a nenhum controle legal ou administrativo.
E este governante ilegítimo, Sérgio Moro, mantém o país em sobressalto.
As pessoas estão amedrontadas ou agressivas.
Nem mesmo um espetáculo musical, como o de Belo Horizonte, pode-se dizer que vá correr em tranquilidade.
Luís Frenando Veríssimo, ontem, prevê que “ainda falta o morto” e já ninguém duvida que haverá, com as coisas seguindo assim.
A pequena parcela da mídia que não se engajou no processo enlouquecido de criminalização da esquerda, quase que restrita aos blogs, pouco descansa e dorme, como quem também tem o dever de permanecer em vigília.
Voltamos a viver o regime do medo, quando não se sabia se amanheceria com um camburão à porta para levar alguém por razões políticas, mal disfarçadas sob a alegação de alguma suspeita.
Ou se será agredido na rua, no restaurante, num bar, numa calçada qualquer por alguém espumando de ódio.
O Governo da República está impedido de funcionar, pelas mais insólitas razões.
Há um processo de impeachment em curso sob o comando de um homem sobre o qual abundam as provas de corrupção e posse de recursos ilegais no exterior.
O ministro da Justiça é atacado porque diz, numa entrevista, que fará cumprir a lei e afastar policiais que a violam, fazendo vazamentos ilegais e criminoso.
A presidente da república não pode nomear um coordenador político que, goste-se ou não dele, tem mais que reconhecida capacidade para essa função.
Nada de paz, apenas a paralisia do medo.
Por conta de um monomaníaco descontrolado, a quem a mídia coroou como rei do Brasil e único homem honesto sobre a face da Terra.
Estamos assim e o Supremo, ainda o único poder capaz de dar equilíbrio e deter um espasmo ditatorial que faz do Judiciário sua arma de assalto ao poder, vai emendar o feriadão?
Por Fernando Brito
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