Célia Chaves e Pâmela Bório |
Segundo argumenta a doutora em Semiótica e Comunicação, Licia Egger, em seu blog, “É necessário a uma primeira-dama ser o mais discreta possível, levando em consideração ética e profissionalismo. A primeira dama pode ajudar a melhorar a imagem do prefeito e do município, atuando de forma positiva para o desenvolvimento coletivo”, o que está longe de acontecer na Paraíba.
Ainda segundo a doutora, é requisito básico para uma primeira dama querer melhorar a vida dos munícipes e estar alinhada com o que é esperado pelos eleitores. As abrasivas declarações trocadas no Twitter entre as jornalistas se deram em virtude do governador Ricardo Coutinho (PSB) ter indicado como pré-candidata à Prefeitura de João Pessoa, a secretária de Planejamento, Estelizabel Bezerra ao invés do secretário de Comunicação, Nonato Bandeira.
Ao ser questionada por um tuitteiro a respeito de quem seria realmente o indicado para suceder o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB), a primeira-dama do Estado respondeu: “O compromisso dele é com o governo, o compromisso dela é com JP”, ao que protamente a esposa de Nonato Bandeira responde para Pâmela Bório: “@PAMELA_BORIO Lamentável vc não reconhecer papel de Nonato no projeto em JP. Ingratidão é o pior dos defeitos humanos”.
A primeira dama não deixou por menos e retrucou: “@celiachavespb Lamentável plantarem polêmica assim, ainda mais qdo todos vêm e sabem o papel de cada um... O q tive de dizer, já falei a ele;)” e complementa: “Não adianta criarem intrigas entre companheiros. Tentaram isso entre Agra e RC e não deu certo. Estão criando outra e tb não deve dar certo”, postou.
Ainda combalida pela falta de coerência e postura ética, a jornalista e primeira dama Pâmela Bório assume que há “negociações” entre políticos e jornalistas e dispara: “Esquecem que sou jornalista e sei como funcionam certas práticas que jamais deveriam existir no jornalismo. Bendito Twitter!Precisávamos de um espaço onde pudesse ocorrer a mobilização popular sem a necessidade de "acordos" com imprensa. Democracia”.
Não convencida do papel ético que deve desempenhar uma primeira dama do Estado, Pâmela Bório argumenta que isso se chama "Democracia" e "Liberdade de Expressão" e dispara mais uma: "Sou tão cidadã e eleitora como qualquer pessoa".
Como quem solta indireta depois de algumas trocas de farpas, a primeira dama conclui: "É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação." Boa Tarde!!!” Ai fica a pergunta: “Alguém que tem má consciência, teria condições de ter uma boa reputação?”.
Obs.: Matéria censurada depois de uma ligação dizendo que o negócio não tá nada bom entre as partes envolvidas. Sabe-se lá o que anda acontecendo dentro do Coletivo!!!!! Tirem suas conclusões e comentem!!!!
Simone Duarte
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