Ontem, com um grupo de amigos, fui assistir a final do Nordestão entre Campinense e Santa Cruz, esperançoso de que o time paraibano conseguiria o bicampeonato.
Com um público acima de 20 mil pessoas, o jogo começou nervoso, com o campinense com mais posse de bola. A primeira grande de gol só surgiu aos 18 minutos. Roger Gaúcho ficou frente a frente com o goleiro do Santa, Thiago Cardoso, mas mandou a bola para fora.
A reação do Santa Cruz aconteceu aos 26 minutos, mas Grafite, cara a cara com o defensor da Raposa, mandou por cima do travessão. A essa altura, o Campinense parecia bem mais atrapalhado no jogo, enquanto o Santa ficava cada vez mais disposto a conseguir a vitória.
No segundo tempo, o Campinense se mostrou ainda mais cansado, errando muitos passes, ao passo que o Santa Cruz se sobressaia no quesito organização dentro de campo.
Porém, aos 25 minutos, Rodrigão marcou para o Campinense e levou a torcida raposeira à loucura no Amigão. O grito de esperança no bicampeonato, no entanto, foi calado aos 33, quando Keno passou por Negretti e cruzou para Arthur, que errou o primeiro chute, mas pegou o rebote e soltou a bomba para estufar a rede. Com o título nas mãos, os pernambucanos se seguraram na defesa até o apito final.
Ficou a certeza de que faltou ao time paraibano experiência e malandragem para ganhar o jogo. Após a marcação do gol que lhe garantiria o título, ao invés de tentar esfriar o jogo com substituições e outros artifícios utilizados para passar o tempo, o campinense foi cima do adversário em busca do seu segundo gol, descuidando da marcação e dando espaço para o empate do Santa Cruz.
Mesmo com a derrota, o campinense saiu aplaudido pela sua imensa torcida que compareceu de forma maciça ao estádio.
Patosonline/Passando a Limpo
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