247 - O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirma que a população não está tendo acesso às informações sobre as ações da Prefeitura nos últimos três anos porque há um bloqueio midiático. Reunido com cerca de 200 pessoas da militância do PT (PT) de bairros da zona Noroeste, como Lapa, Perus, Pirituba, Casa Verde, Brasilândia e Freguesia do Ó, o prefeito convocou a todos para iniciar um trabalho de base, de conversas e debates, explicando à população as mudanças que ocorreram na cidade em sua gestão.
“Governamos bem a cidade. Foi um governo de entrega”, afirmou ele. “É necessário fazer um trabalho boca a boca desde já. Ninguém resiste a uma cantada quando a tese é boa. Nós temos o melhor projeto”, reforçou.
Ele reafirmou que o principal diferencial do PT é a sua capilaridade e sua presença nas bases, junto à população. “Política é projeto coletivo, é ideário”, disse. “O meu mandato não é meu. Se não fosse vocês, não chegaria a 5% dos votos em 2012”, frisou.
O problema, segundo Haddad, é que a população está confusa e não sabe diferenciar o que é iniciativa do governo estadual, municipal ou federal. “Falta informação. Tem gente que acha que a crise hídrica ou a violência policial são coisa nossa”, afirmou ele. “Nunca a militância foi tão importante para esclarecer. Senão, vamos perder um projeto transformador”, ressaltou.
Haddad afirmou que aqueles que estão implantando o retrocesso no governo federal, na gestão de Michel Temer (PMDB) voltam os olhos para a cidade de São Paulo. “Sobramos nós aqui. Vão tentar terminar o serviço aqui”, reforçou.
Ele destacou que acompanha as alianças que serão feitas nestas eleições, e que reconhecerá o valor de quem esteve do lado da democracia e se posicionou contra o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). ”O Chalita foi sondado pela Marta para apoiar o impeachment e ganhar o Ministério da Educação. Mas ele preferiu romper com o PMDB”, afirmou. “Um gesto desses tem que ser reconhecido”, disse.
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